19:17
Phillipa Lawson, chefe do Canadian Internet Policy and Public Interest Clinic, grupo que iniciou o processo, diz que em pesquisa realizada desde o último inverno foram encontradas 22 brechas no site de relacionamento que podem levar a uma invasão de privacidade. Segundo Lawson, essas falhas são ainda mais graves pelo fato de que boa parte dos jovens que usam o Facebook são adolescentes e podem não ter idéia do que significa o roubo de dados e de como se proteger.
O Facebook se defende dizendo que adota uma política de controle de dados exemplar e que isso faz com que os usuários sintam-se seguros em seu site. Prova disso, segundo a empresa, é que mais de 40% dos canadenses com acesso à Internet acessam o Facebook regularmente.
Mas o Grupo de Lawson discorda e afirma que o Facebook é mais que um site de relacionamento, é uma empresa de venda de publicidade que usa os dados que tem sobre seus usuários para vender aos anunciantes.
O processo ainda está no início na Justiça Canadense e um veredicto ainda deve demorar
19:00
Se você gostar do Firefox (como eu, hehe) e quiser participar dessa queda de recorde, clique aqui e se inscreva para ser lembrado do Download Day. Mais de 34 mil brasileiros já se inscreveram, quase 10% de todos os inscritos no mundo, o que dava ao país a segunda colocação, atrás apenas dos mais de 78 mil americanos.
Veja algumas das novidades da nova versão do Firefox Mozilla.
15:32
O argumento que o Google usa para defender o seu projeto, é o de que com a Computação nas Nuvens os computadores ficarão mas simples e baratos, e como os softwares das máquinas também serão acessados pela WEB, e de graça, será um custo a menos para quem quiser usa o PC. Assim, o mundo digital se tornaria acesível para as pessoas com menor renda, como a dos países emergentes. Mas esse argumento não me convence. Vejo aí pelo menos três interesses escondidos: 1 - O google quer tornar os computadores acessíveis para mais pessoas no mundo, aumentando a audiência on-line e as possibilidades de geração de negócios pela WEB. 2 - Disponibilizar softwares de uso domésticos, como planilhas e processadores de textos, seria um golpe no principal business da Microsoft, gigante e concorrente do Google no negócio da publicidade on-line; 3 - o Google quer continuar sendo o líder na inovação para a Internet. Como os custos de armazenamento e transmissão de dados deve continuar caindo bastante, se tornará possível a Computação nas nuvens, e se isso vai acontecer, o Google acha que é melhor que ele seja o protagonista da história.
Não há mal nenhum nos possíveis interesses citados. Pelo contrário. Ter uma empresa ambiciosa e obcecada por inovação é bom para Internet como um todo. Mas nessa história toda, não vi ninguém falar em estrutura telefônica e barateamento do acesso a Internet, fundamentais para que os usuários possam ter aceso a Computação nas Nuvens.
Veja abaixo a reportagem do Jornal da Globo sobre a Computação nas nuvens:
11:01
A 2ª Fase de Empreendedores da Internet
Lucas Reis
Mas, desde 2005 parece que o entusiasmo tem voltado aos investidores e empreendedores da internet. Ficou clara a percepção de que o grande erro dos investimentos pré-bolha foi a falta de discernimento ao escolher o que merecia ou não dinheiro, ou seja, o que podia ou não dar certo. Provam isto as empresas que sobreviveram a bolha e que hoje são negócios muito bem-sucedidos e lucrativos, como o Google e a Amazon.
Então, os grandes investidores já começaram a garimpar e investir em novos players do e-business. O grande nome atualmente é o Facebook, mas existem outros negócios bem-sucedidos como o YouTube, por exemplo. Mas, o que pode parecer à primeira vista uma repetição da história, com grandes investidores colocando enormes quantidades de dinheiro em empresas que (ainda) mal conseguem pagar as próprias contas, tem indícios de ser uma falsa impressão. Isto porque os negócios alavancados por capital de risco atualmente têm um plano de negócios coeso, pegam uma internet com uma infraestrutura já montada, o que torna os custos de criação e manutenção de um negócio on-line bem mais baixo, além disso a Internet atualmente possui uma popularidade muito maior que a 10 anos atrás, apenas a China e os EUA, que competem pela primeira colocação no ranking de países com maior número de internautas, têm juntos mais de 450 milhões de usuários ativos.
Sem dúvidas as previsões são excelentes, mas os riscos também são enormes. Como em qualquer negócio, o potencial de ser bem-sucedido de um negócio na Internet só se transforma em receitas, serviços de qualidade e lucros com muito trabalho, criatividade e perseverança... além é claro de colaboratividade, mas do que nunca "o computador é a rede".
03:58
A Microsoft trabalha no Windows 7 esperando que ele tenha um sucesso maior que o atual Windows Vista. Apesar de ter vendido 150 milhões de licenças para este sistema operacional, ele não empolgou a comunidade de usuários e a Microsoft considera que falhou neste projeto.
Ao ser perguntado sobre quem traria a próxima geração de interfaces sensíveis, Microsoft ou Apple, Steve Ballmer, Diretor-Executivo da Microsoft, afirmou que este não é um assunto lhe preocupe pois a Microsoft vende 230 milhões de PCs, a Apple vende 10 milhões, de modo que não se tratam de empresas concorrentes.
Veja abaixo um vídeo da BBC demonstrando as funcionalidades da interface multi-toque do Windows 7.
03:42
03:02
O começo do livro é dedicado a um breve histórico das empresas de propaganda. Mostra-se como e quando surgiram as primeiras companhias, quais os seus objetivos na época, quem foram os principais empreendedores e pioneiros e a sua relação com os clientes. Segundo o autor, neste momento a administração das empresas era amadora, mas seu trabalho era glamuroso e criativo. O início da propaganda comercial coincide com a evolução dos meios (ou mídias) de massa, então, as primeiras agências de propaganda criaram um sistema de remuneração bastante vantajoso para si: a comissão de 15% sobre a compra de mídia. Esta comissão era tão satisfatória que as agências não cobravam pelos serviços de criação, por exemplo.
Entretanto, a profissionalização e o fato de o mundo da propaganda ter si tornado bastante complexo, levou a um processo de consolidação no setor, de forma que desde os anos 80 apenas 4 grandes empresas de propaganda concentravam fatia significativa das verbas do pubicitárias. Este fato trouxe algumas problemáticas para clientes e funcionários das agências. A consolidação do setor também se explica pelo fato de que a tradicional forma de pagamento baseada em polpudas comissões sobre a compra de mídia já não era mais aceita pelos cliente, de modo que a consolidação teve como objetivo um ganho de escala para as empresas da propaganda, mas também, visava levar grandes conglomerados a atividades de propaganda em que não atuavam antes, mas que agora poderiam integrar aos seus trades de serviços passíveis de serem vendidos aos clientes.
Outra mudança importante foi o desenvolvimento dos veículos de comunicação. Enquanto que até a década de 70 o mundo da mídia (principalmente a televisiva) é marcado pelas imensas audiências, após a década de 90, com a chegada da Tv a cabo e da Internet, os programas e produtos midiáticos passaram a ser mais seguimentados, de modo que para atingir de forma eficiente grandes públicos agora seria necessário uma expetise maior na escolha da mídia e no desenvolvimento da mensagem. A mensagem tem importância fundamental agora, pois o espectador do século XXI está saturado de mensagens publicitárias, que ele recebe aos montes todos os dias e desde a infância. Desta forma, para atingir este potencial consumidor, foi necessário aumentar o leque de mídias para anúncio, de maneira que as antes chamadas alternativas "abaixo da linha", como marketing direto e promoção, passaram a ter papel fundamental em uma estratégia de comunicação.
Neste momento, chegam novos atores à história, os varejistas. Pois este se tornaram imensas cadeias de venda que possuem milhões de clientes visitando e comprando em suas lojas com uma frequência enorme. Então, a propaganda de produtos que são vendidos no varejo passou a ter que negociar com esses gigantes, que são fundamentais para o sucesso de uma campanha de comunicação, já que a esses titãs comparecem fielmente milhões de potenciais clientes com quem se pode entrar em contato momentos antes de ele tomar uma decisão de compra.
Ao tratar sobre as novas possibilidades de comunicação que os aparatos tecnológicos oferecem, Joe Cappo tem uma análise um pouco menos embasada. Em seu texto, o autor dá bastante importância a TV a cabo como meio de divulgação específica para cada nincho. Falando de como os antigos meios estão encarando a chegada dos novos, afirma que só sobreviverá os que se reiventarem e dá o exemplo da reinvenção que o cinema realizou quando da chagada do rádio, e que este efetuou com a chegada da TV. Mas o ponto mais fraco de seu texto é quando ele trata da Internet. Primeiro, ele ainda não está convencido de que a internet será um ambiente propício para a realização de negócios para a comunicação. Acha que os grandes veículos deveriam tirar receitas de seus projetos na Web cobrando assinaturas e até faz uma previsão de que isso deva acontecer. Ao propor que os meios tradicionais lancem seus produtos na Internet, parece não entender esta como um novo ambiente de comunicação, com uma nova dinâmica, linguagem e métrica própias. Por exemplo, ele acredita que as revistas poderiam enviar as suas publicações em arquvo PDF aos assinantes e assim cortar os custos de impressão e postagem. Quando fala sobre como a propaganda deve se dá neste novo ambiente, novamente não enxerga as peculiaridades da rede, e não consegue sequer propor um modelo de negócios.
Todos os dados do livro não referentes ao mercado e à economia dos EUA, mas serve para mostrar como os meios e a propaganda tiveram que se reiventar para continuarem existindo, de modo que neste momento é necessária uma nova readequação de produtos e serviços de comunicação para atender às mudanças demográficas e fazer frente às novas possibilidades que trazem os novos meios.
Veja aqui como adquirir o Livro "O Futuro da Propaganda, de Joe Cappo"
16:44
Além disso, a empresa afirma que acredita e tem seguido os requerimentos do 1998 Digital Millennium Copyright Act, além de ter ido muito além das suas obrigações na tarefa de proteger os direitos dos autores.
Este processo se estende desde o ano passado, e, comonão deve haver nenhum acordo entre as partes, a questão será resolvida na Suprema Corte Americana. David Eun, Vice Presidente de Conteúdo do Google, afirma que a empresa está preparada para ir aos tribunais. Por outro lado, Sumner Redstone, Chairman da ViaCom, diz que a sua empresa persistirá com o precesso judicial pois representa os interesses de todos que possuem direitos autorais.
16:32
11:59
Quando falamos de publicidade, outro termo que nos vem a mente é “Slogan”. Esta palavra tem origem gaélica, e significava “grito de guerra de um clã”. O francês atribuiu ao slogan o mesmo sentido que propaganda. O inglês adotou o termo por volta do século XVI, para no século XIX transforma-lo em divisa de partido e, a seguir, em palavra de ordem eleitoral. No século XIX os americanos acabaram dando um sentido comercial ao slogan. Esse sentido comercial passou a ser utilizado como slogan publicitário.
O slogan publicitário é uma mensagem publicitária e acaba sendo conduzida a uma representação da cultura a que pertence.
Mas ao se usar imagem e palavra(slogan) deve-se tomar bastante cuidado pois muitas vezes se esquece de que tratam-se de duas linguagens. Hoje, nos meios gráficos, surge uma nova linguagem híbrida, onde palavra e imagens se misturam. Da relação texto-imagem, ressalta-se que não se trata de uma mera adição de duas mensagens informativas diferentes, pois uma nova interpretação pode surgir da mensagem total, não um díade, mas sim uma tríade: texto, imagem ilustrativa e sua legenda, pois a legenda pode comentar a imagem que não pode ser entendida sozinha e a imagem chega a comentar a sua própria legenda, no caso do slogan publicitário.
Ao se entrar no mundo virtual, deve-se ter em mente que a construção de marcas de uma organização na internet vai muito além de um bom site. Deve-se associar a marca a uma rede de sites convenientes. Para isso, há uma diversidade de formatos de anúncios, como os full-banners, half-banners, o e-mail marketing etc.
11:38
A política nacional está vivendo uma crise peculiar com esses escândalos presentes em várias esferas da administração pública. Quais os elementos desencadeadores dos escândalos políticos? E que conseqüências esse fenômeno traz para ávida política brasileira?
Antes de examinar os escândalos políticos se faz necessário esclarecer o significado desse fenômeno, e vale ressaltar que algumas especificidades diferenciam escândalos de corrupção. Os estudos de corrupção possuem um objetivo principalmente instrumental e moral e não propriamente científico, porque as causas e os elementos desencadeadores de casos de corrupção não são avaliados e tampouco destacados. Estes estudos focam nos custos que a corrupção traz à sociedade. As pesquisas sobre corrupção podem ser sistematizadas da seguinte forma:
- Pesquisas que privilegiam os “escândalos de corrupção” divulgados pelos meios de comunicação;
- Pesquisas que trabalham com indicadores de corrupção construídos a partir das condenações penais;
- Indicador de corrupção obtido através de pesquisas de opinião, que indagam ao cidadão sobre o grau e a extensão da corrupção;
O tema da corrupção entra na agenda política e a partir dos anos 90 e se associa umbilicalmente às necessidades das reformas políticas e institucionais.
A corrupção deve ser considerada crime e está associada à violência, com uma característica: o exercício de influência concebido como “uma relação de forças entre as partes envolvidas a se equilibrar”. Nesse sentido, a corrupção envolve também coerção das relações de poder.
Nos vários sistemas de governo, o tema corrupção teve significados diferenciados. Na tirania e na monarquia, não havia separação entre bem público e bem privado, portanto, a corrupção estava associada a algum modo de traição à pátria. A corrupção como conhecemos é um fenômeno da Republica moderna, alguns atores afirmam que este modelo de governo sempre conviverá com algum nível de corrupção, por algumas razões:
- A primeira razão decorre do fato de a democracia pautar-se pelo sentimento de tolerância à diversidade;
- O segundo fato decorre da supremacia da sobrevivência individual em relação ao espaço coletivo.
Freqüentemente, escândalos e corrupção são confundidos, porém são fenômenos distintos. Escândalo envolve estágios de desenvolvimento: revelação, publicação, defesa, dramatização, execução e rotulação. Segundo Thompson, “escândalos se referem a ações ou eventos envolvendo certos tipos de transgressão que se tornam conhecidas de outros, sendo estas transgressões sérias o suficiente para erigir uma resposta pública”. Neste sentido, é crucial o papel da comunicação midiática na divulgação e publicização de vários escândalos.
Corrupção pode se transformar em escândalo, mas para isso precisa ser descoberta, pois se as atividades de corrupção permanecerem escondidas dos outros estarão protegidas de uma futura investigação pública.
O escândalo não é um fenômeno novo, mas com o desenvolvimento das sociedades modernas a natureza, a escala e as conseqüências dos escândalos sofrem alterações, passando agora a ser “escândalos midiáticos”, por envolverem outra dimensão espacial-temporal e de extensão.
O fato de os escândalos terem se tornado mais comuns hoje tem a ver com a profissionalização dos jornalistas e o surgimento do jornalismo investigativo. Também, não se pode deixar de considerar que existe um interesse comercial na divulgação dos escândalos, já que esse fenômeno vende.
O que torna um escândalo político é o fato de haver lideranças políticas envolvidas com o poder político num campo político. Na democracia libera, esses escândalos são mais comuns, pois:
- A política é um campo de forças em competição
- A reputação dos políticos é importante porque prevalece uma institucionalização do processo eleitoral, e para se ascender ao poder e obter sucesso eleitoral, um dos elementos-chave é gozar de boa reputação política;
- Há uma autonomia relativa da imprensa;
- As condições do poder político que favorecem a descoberta de transgressões por rivais e opositores;
A partir daqui o texto passa a analisar os escândalos políticos do governo FHC.
07:52
Após o bilionário Carl Icahn anunciar que iria propor uma nova diretoria ao Yahoo!, para substituir a atual encabeçada por Yang, uma série de outros mega-investidores anunciaram compras milionárias de ações do Yahoo! para entrar nessa briga. Apenas o fundo de hedge Paulson anunciou a compra de 50 milhões de ações do Yahoo!. Este fundo ganhou US$ 15 bilhões de doláres apostando na crise imobiliária americana, e vê outra chance de ganhos na pendenga Yahoo!-Microsoft. Ao todo, os apoiadores de Icahn afirmam ter mais de 80 milhões de ações do Yahoo! que somadas às 49 milhões do bilionários, signficam cerca de 8% das ações da empresa.
A razão dessa briga de investidores gigantes contra o fundador Jerry Yang pode ser resumida em uma palavra: dinheiro! Enquanto Yang acha que a empresa que fundou pode se reabilitar e se tornar um grande concorrente no imenso mercado de publicidade on-line, os mega-investidores são mais céticos, não acham que o Yahoo! seja páreo para o Google, e vêem na oferta da Microsoft uma excelente chance de deixar o barco., ou de embarcar em outro mais promissor. Afinal, a proposta de US$ 33,00 por ação da Microsoft significa uma sobrevalorização de 22% em relação ao preço da ação na bolsa (US$ 27,00) e mais de 70% em relação ao preço do papel antes da oferta da empresa de Bill Gates (US$ 19,00).
06:04
Luis von Ahn, cientista da computação da Carnegie Mellon University, desenvolveu uma técnica para mudar essa situação. Von Ahn criou uma série de jogos eletrônicos em que os jogadores têm de marcar (identificar) os atributos em uma imagem. O jogo funciona assim: dois jogadores participam de uma rodada, um escreve o atributo da imagem e o outro tenta advinhar, se acertar este ganha pontos no jogo, e o atributo que ambos escreveram é atribuído à imagem. Segundo o cientista, se este jogo se tornar popular na Web, será possível marcar todas imagens e vídeos presentes na Internet em questão de semanas.
Porém, Jonathan Hare da University of Southampton acha que os jogos de Luis Von Ahn são apenas o início de um projeto maior: o de fazer os computadores entenderem as imagens por eles mesmos. Hare usa tecnologias de Web semântica para fazerem os computadores entenderem objetos presentes em figuras. Segundo ele, é fundamental para este processo uma quantidade considerável de dados de boa qualidade, e os jogos de Von Ahn proveriam isto, mas o resto do trabalho precisa da Web semântica.
05:31
O problema tem sido a conexão ubíqua, ou seja, conseguir se conectar em qualquer lugar. Hoje, existe uma miríade de tipos de conexões móveis, como Wi-max, Wi-Fi e 3G. Mas nenhuma é predominante. A Wi-Fi geralmente é oferecida por um hotspot privado, que controla o acesso à rede através de senhas; a Wi-Max é uma estrutura caríssima que ainda não se implantou efetivamente no Brasil; e a 3G é uma tecnologia recente em terras brasileiras, ainda passando por reparos e testes, mas também muito dispendiosa, pois demanda pesados investimento em novas redes de celulares.
Martin Varsavsky, um argentino fundador de uma empresa chamada FON, tem uma solução. A sua empresa criou um software que permite às pessoas compartilharem sua conexão com outras, para que outras possam compartilhar a conexão com elas. Desta forma, haveria conexão ubíqua, pois em todos os lugares haveria um "Fonero" (usuário do software da FON) compartilhando a sua conexão. Um dos grandes problemas para esta tecnologia se implantar é a falta de escala. Fica claro pelo plano de ação do software que ele só faz sentido se muitas pessoas e em muitos lugares usarem a FON e, assim compartilharem a sua conexão. Segundo Varsavsky, há 830 mil usuários de seu software os EUA, o que ainda não é suficiente.
A FON afirma que não quer concorrer com as grandes tecnologias de conexão móvel, mas quer criar uma alternativa mais simples e barata, já que para se concretizar, a idéia da FON não precisa de vultuosos investimentos em redes, mas de numerosos usuários.
17:49
Neste cenário em que o internauta tem cada vez mais uma navegação objetiva, boa parte destes preferem acessar páginas por mecanismos de pesquisas ao invés de acessar a home de um site. Assim, os Search Engines são hoje os grandes portões de entrada para os diversos sites da rede. Jakob Nielsen chega a afirmar que a valorização da navegação objetiva é tão grande que para uma empresa destronar o Google bastaria fazer um sistema de buscas melhor, e de nada valeria o tamanho e a tradição da empresa de Mountain View.
Este comportamento dos internautas contraria os esforços dos webdesigners em tornar a navegação em um site mais longa e interessante. Cabe a estes, agora com as informações sobre o jeito de agir do usuário, gerar páginas que agradem e atendam os objetivos dos internautas.
12:31
Em uma entrevista dada ano passado, Steve jobs foi enfático ao afirmar que o sucesso do IPhone não se deve apenas ao hadware do produto, mas também ao seu software. É exatamente esta integração entre hadware e software que tem permitido essa evolução dos celulares. ANo que vem deve ser lançado o primeiro celular com processador de 1Ghz, mas a velocidade de processamento não é o único foco da evolução dos celulares. Os aparelhos devem ter autonomia de energia longa, pesa adequado, tamanho ideal (deve caber no bolso) e tudo isso integrando vários aprelhos num só. Além disso, os celulares lançados nos próximos anos devem ser capazes de funcionar perfeitamente em várias redes de ondas: 3G, 4G e Wi-Fi.
Segundo os especialistas da área, o desenvolvimento das tecnologias móveis deve continuar intenso e o futuro da tecnologia social deve se dar nestes dispositivos.
12:13
A união entre Microsoft e Yahoo! criaria uma empresa de porte, capaz de concorrer com o Google em seu principal negócio: publicidade em resultados de buscas. Eric Schmidt, CEO do Google, diz que não acredita que o Google possa ser ameaçado em sua posição de liderança na Web, pois conquistou esse lugar oferecendo o melhor produto aos usuários e aos anunciantes. Entretanto, ele mesmo afirma que a empresa está atenta as movimentações dos outros gigantes da Web. O Google parece firme em seu propósito de apoiar Jerry Yang, fundador do Yahoo!, em sua tentativa de evitar uma fusão com a Microsoft. Yang enfrenta oposição interna, entre seus acionistas. Mas a grande verdade é que enquanto Yahoo! e Microsoft tentam resolver suas pendengas, o Google foca em gerar inovação em produtos e serviços, melhorando a experiência dos usuários de Internet e, consequentemente, o seu domínio na rede.
16:50
Ao se falar em estilo de um gênero discursivo, deve-se levar em consideração o conjunto de procedimentos que o caracterizam. No discurso publicitário se elogiam ou condenam estilos de vida, fomentam-se ou silenciam-se ideologias, convencem-se pessoas sobre a utilidade das coisas, de certos hábitos. Na semântica lingüística, o termo discurso é entendido como atividade comunicatica que tem um lugar, uma data, um produtor e, geralmente, um ou vários ouvintes. O aspecto social do discurso é analisado também por Orlandi, que em sua teoria explica que a constituição do sentido dos elementos lingüísticos não acontece de forma literal, mas num complexo relacionamento entre linguagem e as suas condições de produção, representados pelo contexto histórico-social, os interlocutores e a própria situação de fala. Assim, as mudanças determinadas pela sociedade no discurso acontecem devido à diversidade e não apenas pelas diferenças culturais criadas pela sociedade.
P. Charaudeau faz uma reflexão epistemológica ao relacionar a dimensão situacional com a dimensão lingüística do discurso, através da noção de anunciação, construída em torno de oposições. Este autor desenvolve a noção de competência semiolinguistica. Tal competência resulta da combinação de três componentes: o lingüístico, o situacional e o discursivo. O processo de comunicação estão, não aparece sempre de modo transparente, nem é feito com uma única intenção, pois se considera tanto o que é dito pelo sujeito que fala como também a relação que existe entre esse sujeito e o parceiro.
Para que o ato de fala realmente se estabeleça, é preciso, então, que os dois parceiros do intercâmbio linguageiro se conheçam em seus papéis de interlocutores, dentro de um contrato de comunicação. Para estabelecer uma aproximação entre os interlocutores do discurso é necessário apresentar “índices relacionais” que funcionam como signos de reconhecimento dos papéis desempenhados por eles na sociedade.
Portanto, ao se falar em estilo de um gênero discursivo, deve-se levar em consideração então, o conjunto de procedimentos formais que o caracterizam como resultado da adequação lingüística aos propósitos de sua criação. Desta forma, o que caracteriza o discurso publicitário não é somente um conjunto de formas enunciativas, mas também, sua dimensão é radicalmente persuasiva. Segundo Charaudeau, a noção de enunciação, no discurso publicitário, se completa com a de enunciado, pois testemunha a presença de um sujeito da enunciação como construtor da mensagem, o qual não é livre de todo para se expressar, já que usa o aparato formal da língua para anunciar sua posição de locutor através de índices específicos e instaura a um outro, presente ou ausente, na condição de receptor. Este, por sua vez, é explicitamente considerado pelo locutor a partir do emprego de pronomes em segunda pessoa do singular ou por alguma marca física e se interessa, também, por destinatários indiretos que atestam o intercâmbio comunicativo.
Para Marafioti,a metamorfose adotada pela publicidade na apresentação do discurso tem como finalidade ocultar a sua função primeira que é a venda do produto. Desta forma, a apresentação discursiva de qualquer anúncio publicitário se ache limitada em parte pelo dispositivo de mediação, onde cada suporte limita o espaço disponível para a interação comunicativa e ao fazer isso, limita a própria forma do discurso e propõe uma forma textual específica. A função comunicativa da publicidade decorre, então, da lógica do meio automatizado que apela para pontos referenciais de signo para signo, objeto para objeto etc. numa situação de interação que os une pela cumplicidade da mensagem e do meio de comunicação.
16:01
O jornalismo, como todas as instituições, possui um discurso sócia, isto é, um conjunto de falas, locuções e textos que postulam ou reafirmam uma visão de mundo. Este discurso visa dar legitimidade social ao jornalismo. Ele promove o engajamento existencial, oferecendo motivações e razões de ser, hierarquizando valores e justificando vocações. Assim, atinge antes de tudo o próprio campo social, seus agentes, instituições e mentalidade, cimentando a identidade do grupo. Além disso, este discurso comporta uma função direcionada a Sociedade em geral, com o objetivo de produzir no corpo desta as mesmas convicções internas do campo que o origina, mas visando autolegitimação social. Isto significa que o discurso de autolegitimação do jornalismo, além de refletir a identidade da corporação, visa convencer a todos de que esta Instituição é necessária para toda a sociedade.
A fundamentação discursiva da própria legitimidade social se realiza em termos da função prática da Instituição. Deste modo, uma corporação será tanto mais legítima quanto maior for o número de membros da sociedade percebidos como dependentes dela. Além disso, a legitimidade se fundamenta com base no horizonte de valores socialmente reconhecidos. Aqui, supera-se a mera função prática e atenta-se para o fato de que essa função tem valor moral e nobre. Neste caso, a discussão não apenas justifica a sua excelência moral pelo quadro dado de valores, mas provê a adesão social para os valores que são condições para a justificação da sua nobreza moral.
Ao se indagar “para que serve o jornalismo”, a resposta mais provável incidir sobre o tema do interesse público. Esta reposta ressalta que mais que uma função social, o serviço ao interesse público é valor eminente e o principio que o prescreve torna-se uma determinação moral.
O discurso de autolegitimação do jornalismo é hábil em empregar o interesse público como principio maior de sua deontologia, de modo que nos casos em que valores morais entram em conflito, o jornalista deve obedecer àquele valor que se relacionar diretamente a satisfação do interesse público, de modo que os eminentes valores associados ao jornalismo como liberdade de expressão, de opinião etc, ganham sentido por sua vinculação discursiva ao horizonte do interesse público.
Porque ainda usar esse discurso, o mesmo a 200 anos, se a realidade mudou?
Bem, a resposta se inicia no éculo XVIII quando a burguesia estabelece instituições políticas e econômicas que se contrapunham ao status quo. Os burgueses foram buscar na democracia, uma experiência clássica, um modelo institucional de decisão política, oposto ao padrão aristocrático. Neste modelo, a decisão legítima passa pela opinião pública, pela esfera civil, e demanda que a publicidade seja normal ao Estado. Um dos instrumentos fundamentais para a manifestação e formação da opinião pública foi a imprensa. Esta nasceu burguesa, portanto, em polêmica contra o Estado e a favor da esfera civil. Nasce iluminista, convencida dos valores representados pela argumentação, pelo debate público e pela racionalidade; e nasce liberal, portanto, ciosa de sua autonomia em face do Estado ou dos poderes e convicta de que a liberdade de expressão, opinião e imprensa são instrumentos fundamentais para um modelo de sociedade baseado na autodeterminação dos sujeitos.
Mesmo tendo o contexto histórico-social mudado em 200 anos, o jornalismo continua a manter o seu discurso de autolegitimação inalterado. Neste ínterim houve mudanças estruturais, no que tange ao Estado (agora burguês), à esfera civil, à deliberação pública, à opinião pública. O jornalismo também mudou, passando a ser uma imprensa empresarial, entendida como um sistema industrial de serviços voltados a prover o mercado de informações. Entretanto, inferir que o discurso de autolegitimação seria puramente ideológico seria pura, mero artifício de psicologia social pó ser tão simples quanto errôneo. Antes de tudo porque não há sistema político em que as esferas da decisão política e a esfera civil se encontrem perfeitamente harmonizadas. Além disso, a democracia contemporânea se reinventa na forma de “democracia eleitoral”.
Neste quadro, a impotência da esfera civil, dispensada de funcionar como uma esfera pública, converte-se em uma potência, pelo fato de ser a instância de autorização dos agentes para o exercício das funções de Estado através de eleições e plebiscitos. Assim, dá-se no campo da política o fenômeno da “eleição interminável”. Desta forma, o jornalismo pode servir à Esfera Civil disponibilizando os repertórios de informações, os estoques cognitivos de que a cidadania necessita para tomar posição nos campeonatos eleitorais. Há, portanto, funções para a democracia, mesmo reduzida À democracia eleitoral, que só um jornalismo comprometido com a idéia de interesse público é capaz de cumprir.
Por outro lado, o serviço ao interesse público não pode ser um princípio absoluto da prática jornalística. Por muitas razões. A primeira delas se prende ao fato empírico de que o interesse público não parece ser capaz de fundamentar moralmente toda a atividade jornalística contemporânea, pois grande parte da informação política oferecida destina-se a propósitos distantes dos interesses da prática de cidadania política.
Teríamos apenas duas alternativas para resolver esses impasse. A primeira consistiria em escolher o interesse público como demarcador da identidade do campo e excluir do jornalismo tudo aquilo que não tivesse um vínculo direto com este propósito. Mas isso não é nem possível nem desejável. Uma segunda alternativa consiste em compreender a noção de interesse público num sentido bastante lato , incluindo tudo o que direta ou indiretamente aparelhasse o individuo para a vida social. Essa alternativa é inaceitável pois enfraqueceria o discurso de autolegitimação deixando frouxo e pouco útil.
O discurso de autolegitimação do jornalismo começa a realizar uma reconversão dos sentidos,não parte do dado de realidade – o jornalismo empresarial, mas consiste em modificar o sentido das palavras: o jornalismo manter-se-ia a serviço do interesse público, mas o “público” teria o seu sentido modificado para audiência. Mas, o serviço ao público-audiência está longe de poder ser admitindo como um principio de ética do jornalismo.
Deve-se perceber que não mais existe um principio único e absoluto a orientar o jornalismo, mas o principio do bem público deve continuar norteando o jornalismo voltado para a cidadania.
Uma alternativa à idéia do principio absoluto deve consistir em dois movimentos. O primeiro consiste em encontrar valores que sejam coextensivos com um conceito aceitável de jornalismo. Um outro, seria admitir o jornalismo como uma atividade voltada para a produção e oferta de notícias. O jornalismo possui um tremendo potencial de poder, pois pode fazer conhecer ou ocultar, enganar ou revelar, fazer preferir, fazer pensar, sentir. Por isso o pacto da mediação cobra do jornalismo obrigações proporcionais à sua importância.
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14:18
Passada essa negociação frustrada, Carl Icahn um investidor bilionário e um dos maiores acionistas do Yahoo!, resolveu tornar público o seu descontentamento com a não realização da negociação, e anunciou que vai comprar o máximo de ações do Yahoo! para ganhar força e proporá uma nova diretoria à Empresa na Assembléia Geral de Acionistas, que deve ser realizada no inicio do próximo semestre.
Pois é, mais agora a Microoft anunciou que voltou a conversar com o Yahoo!. O assunto agora seria uma parceria, não uma aquisição completa. Mas as conversas ainda estão no começo, e os detalhes ainda não foram discutidos.
A Microsoft se tornou uma gigante da TI com seu Programa Operacional e seu pacote Office, mas não consegue competir no nível dos líderes no mundo da Internet. A briga aí é pela imensa e promissora verba publicitária que vai para a Web todos os anos. O Google é o líder disparado e sem grandes concorrentes. A Microsoft tem boas palataformas para abocanhar parte das receitas de publicidade on-line, mas não tem escala em algumas delas. Já o Yahoo! não tem conseguido acompanhar o ritmo dos rivais on-line, não tem bons produtos em algumas áreas, mas tem escala. Então fica claro que este seria um ótimo casamento de interesses. Alguns dos entraves se refere à cultura das empresas. O Yahoo! foi um dos pioneiros na Internet, e seus funcionários não olham com bons olhos a possibilidade de serem adquiridos por um rival. Já a Microsoft vai ter que mostrar que realmente pode valer a pena investir uma montanha de dinheiro numa empresa capenga. Ficamos a espera dos próximos capítulos.
12:32
Todas as grandes corporações da Internet sabem que elas só existirão enquanto a Internet for útil e divertida para a população em geral, de modo a fazer quantidades acada vez maiores de pessoas acessarem a rede e passarem cada vez mais tempo nela. Por isso investem tanto em novidades e aprimoramentos para melhorar cada vez mais a experiência on line.
Segue abaixo o vídeo oficial sobre o Friend Connect. Quem se interessar pelo projeto, pode se inscrever e participar cilcando aqui.
16:01
O My Space entrou com um processo na justiça americana exigindo compensações financeiras por parte de dois Spammer pelo fato deste terem usado sua rede Social para espalhar Spams. Sanford Wallace e Walter Rines, os dois Spammers da história, roubavam senhas de usuários do MySpace, invadiam suas contas e mandavam mensagens para sua rede de contatos. Estas mensagens geralmente divulgavam sites de compras ou sites em que há ganhos para os Spammers por hits.
Os EUA têm a lei US Can SPAM, de 2003, que permite um ressarcimento de até US$ 100,00 por envio de spam. Este valor é triplicado quando o envio da mensagem é consciente, intencional. Por isso, o a Justiça americana ordenou que os dois Spammers paguem uma multa de US$ 234 milhões(aproximadamente R$ 375 milhões) ao My Space. A grande dúvida é se os condenados vão realmente pagar essa montanha de dinheiro...
14:02
Em uma de suas palestras, Bill Gates previu que o Spam iria acabar nos anos 2000-2010. Isso não se concretizou. Mas afinal, o que é Spam?
A palavra Spam é uma mescla de “spiced ham”, que em inglês significa presunto condimentado. Inicialmente designava uma mensagem de correio eletrônico com fins publicitários. Entretanto, este conceito foi alargado para todo tipo de mensagem enviada em larga escala e sem a permissão do destinatário.
Curioso é ver que na distribuição dos tipos de Spam, os de caráter pornográfico não são os primeiros colocados, perdendo para os de produtos em geral. Segue abaixo um gráfico com a proporção dos Spams enviados em Abril.
11:42
11:14
03:59
As empresas de software de segurança contra malwares não conseguem acompanhar este ritmo, segundo a Panda, 72% das empresas e 23% das residências têm micros infectados, mesmo usando soluções de segurança. Mas a própria Panda afirma já ter a solução: os softwares anti-malware devem rodar de forma remota, na internet. Assim, um banco de dados na Web receberia informações a todo momento das ameaças detectadas na rede. E um software na máquina do usuário faria verificações em seu computador, comparando as informações achadas no HD com as do Banco de dados de ameaça da Web. A vantagem neste modo é que ficaria mais rápido atualizar o elenco de ameaças com um único banco de dados na Web.
Alguns especialistas acham que deveria haver uma regulamentação governamental mais específica e rígida para os crimes na Web. Outros acham que a própria comunidade deveria se auto-regulamentar e proteger. Enquanto essa discussão flui, as redes de criminosos virtuais vão se tornando globais, com hackers chineses roubando dados de brasileiros e vendendo a criminosos brasileiros, por exemplo. Não há dúvidas que o futuro dos negócios digitais depende fortemente na segurança dos usuários e seus dados na rede.
15:08
Estima-se que em 2007 a publicidade na Internet tenha movimentado cerca de US$ 20 bilhões em todo o mundo, o que representou cerca de 8% de tudo que foi investido no mercado publicitário. Em 2010 a cifra deve chegar a US$ 60 bilhões e a Internet será o terceiro no ranking publicitário, perdendo apenas para a TV e os Jornais. Existem diversas formas de se fazer publicidade na Internet, e várias outras devem se tornar possíveis nos próximos anos. Algumas das possibilidades de anunciar na rede são "gratuitas" e outras pagas, mas com uma vantagem custo/benefício e uma transparência de resultados que tornam essa meio de comunicação bastante atraente.
No imenso rio de dinheiro e oportunidades que flui na Web, os mecanismos de busca têm papel de destaque, isso o Google já provou sem deixar sobra de dúvidas. Desta forma, os buscadores oferecem pelo menos duas formas de publicidade na Internet: uma "gratuita", o SEO, e outra paga, o SEM. Mas afinal, o que é SEO e SEM?
SEO é a sigla para Search Engine Optimization (Otimização em Mecanismos de Busca). Trata-se de um elenco de técnicas que visam posicionar bem um site no resultados orgânicos dos mecanismos de buscas. A primeira vez que esta expersão foi usada data de 1997, em um Spam de um consultor em SEO. Na verdade, a otimização de resultados para buscas existe desde que há buscadores na Internet. No início, consistia apenas em informar aos motores de buscas da existência de um site e informar qual as suas páginas e conteúdos. Com o tempo, os webmasters perceberam que um bom posicionamento nas buscas gerava tráfego para seus websites, então descobriram formas de induzir os buscadores. Em resposta, os motores de buscas foram tornando mais complexo os algoritimos de indexação, busca e mostra de resultados. O grande divisor de águas nesta história ocorreu em 1996, quando em Stanford dois doutorandos desenvolveram uma técnica de ranking de páginas baseadas na estrutura de Hiperlinks da Web, eis o Page Rank e o início do Google. Como os backlinks estavam fora da interferência dos donos de Websites, tornou os resultados das buscas destes mecanismos mais confiáveis para os usuários. Obviamente que os webmasters descobriram formas de usar a linkagem entre páginas em seu favor (as link farms) e até hoje existem atitudes condenadas pelos motores de buscas (as técnicas black hats), mas os algoritimos dos motores de busca tem se aperfeiçoado ao passar do tempo e hoje o Google, maior buscador da Web, afirma que leva em consideração mais de 200 fatores para indexar e ranquear uma página.
Feita a explicação sobre o SEO vamos a sua aplicação: como o usuário vai a um buscador porque deseja conseguir alguma informação, aparecer bem nos resultados de busca abre uma chance enorme de estabelecer uma interação com o público a custo zero. Segundo o google, são feitas em seu buscador cerca de 1,5 bilhão de buscas diárias. Trata-se de uma quantidade gigantesca de entrar em contato com o público. Implantar técnicas de SEO não demanda um custo obrigatoriamente, já que os motores de busca não cobrar para indexar páginas, mas por exigir uma gama ampla de conhecimentos específicos, muitas vezes é necessário contratar uma consultoria especializada para cuidar da otimização nos sites de busca.
Como nem sempre é possível aparecer bem em todas as buscas desejáveis, algumas vezes pode ser interessante pagar para aparecer nas busca. Não se trata de pagar para subir no ranking dos buscadores, mas comprar anúncios que vão aparecer junto com os resultados orgânicos das pesquisas. Este é o SEM ou Search Engine Marketing, que consiste em fazer anúncios aparecerem relacionados ao que o usuário procurou no motor de busca. O google é mestre nisso, mas Yahoo, Microsoft e outros também atuam nesta área. A vantagem desta forma de publicidade é que o anúncio aparece na tela de uma busca do usuário, tendo enorme chance de ser clicado e assim levar um internauta ao seu site. Os custos envolvidos neste tipo de publicidade geralmente é competitivo se levados em conta os valores da mídia tradicional, mas não exclui a necessidade de se pensar bem a estratégia de atuação, os objetivos do anúncio e muitas vezes é bom contar com uma consultoria especializada para gerenciar uma campanha on-line baseada em links patrocinados em sites de buscas.
14:55
Encontro de Webdesigners chega em Salvador
Lucas Reis
Este encontro é considerado o maior evento de webdesign do país, reunindo mais de duas mil pessoas que de alguma forma estão envolvidas com o mundo web. Este ano a temática central é o talento e a criatividade no mundo web, idéia representada pelo título “De volta às origens: A inspiração antes da tecnologia”.
A edição soteropolitana contará com a presença de Raphael Vasconcellos, diretor de criação da Agência Click. A inscrição custa R$ 60,00 para os Estudantes e Profissionais (R$ 30,00 se comprado entre 11 e 13/06).
Programação Salvador:
Salvador - 28 de junho de 2008 - Sábado
# 09:00
- Credenciamento e visita aos estandes
# 10:00
- Abertura
# 10:15
- Palestra 1: Flashback! - Ronaldo Gazel
# 11:30
- Intervalo e visita aos estandes
# 12:00
- Palestra 2: Virtual (15 minutos) - Apresentação em vídeo sobre o Joomla! - Ricardo Accioly - NOIX
# 12:15
- Palestra 3: Marketing Digital 2.0 - Leonardo Villanova
# 13:00
- Intervalo para almoço
# 14:30
- Participação especial: entrevista em vídeo com convidado
# 15:00
- Palestra 4: Comunicação Interativa - Raphael Vasconcelos - AgênciaClick
# 16:00
- Intervalo e visita aos estandes
# 16:30
- Mesa-redonda interativa
# 18:00
- Encerramento
Cronograma de cidades:
· 10 de Maio - Rio de Janeiro
· 31 de Maio - Belo Horizonte
· 28 de Junho - Salvador
· 19 de Julho - Recife
· 16 de Agosto - Brasília
· 27 de Setembro - Curitiba
· 11 de Outubro - Porto Alegre
· 08 de Novembro - São Paulo
13:56
Já não era sem tempo, mas na última leva de países em que o Iphone seria lançado estava o Brasil. Por aqui, a operadora que deve ser a pioneira no lançamento deste smart-phone será a Claro, da América Móvil que deverá operar o Iphone em 16 países latino americanos. Segundo alguns especialistas, é possível que o Smart Phone da Apple já seja lançado no Brasil com a tecnologia 3G.
Porém, a vivo também anunciou que deve operar o Iphone no mercado brasileiro. O presidente da Vivo, Roberto Lima, afirmou que "queremos trazer o iPhone para o Brasil e negociamos isso. Mas as conversas são feitas pelos acionistas internacionais da Vivo".
De qualquer forma, parece que a Apple deve dar maior atenção ao Brasil daqui para frente. O mercado brasileiro de 125 milhões de celulares nunca foi prioridade para a empresa de Steve Jobs. Porém, a subsidiária brasileira da Apple abriu vagas para engenheiros e pelo perfil e descrição da vaga, parece que esses profissionais devem gerenciar e dar suporte a operação do Iphone por várias operadoras, o que dá pistas de uma possível expansão da Apple no Brasil.
Enquanto isso, a canadense Research In Motion (RIM) apresentou nesta semana o novo Black Berry Bold que deve concorrer o o celular da Apple. As empresas de celulares têm certeza que o mercado para smart phones ainda é imenso e devem movimentar alguns bilhões de doláres em aparelhos e serviços nos próximos anos.
18:27
Segundo os engenheiros da Mozilla, entre as principais mudanças estão um aumento na velocidade da navegação e um menor peso na memória do navegador. Entretanto, parece que a maior inovação desta versão está na barra de endereços. No Firefox3, a barra de endereço possui um mecanismo de busca bastante sofisticado capaz de mostrar informações no conteúdo das páginas que o usuários já visitou. Por exemplo, se estou procurando um site sobre a Apple e digito essa palavra na barra de endereços do Mozilla Firefox 3, esta me indica as páginas que já visitei e que continham em seu conteúdo informações sobre a Apple, ou seja, a barra de endereço não me mostra apenas palavras do URL das páginas, mas é capaz de vasculhar no conteúdo das páginas visitadas previamente.
No design não deverá haver grandes inovações, mas os engenheiros da Mozilla prometem novas funcionalidades de modo a sacudir a indústria dos Web browsers.
Veja abaixo Tristan Nitot, presidente da Mozilla Europa, explicando o novo Firefox à BBC.
15:52
Spams devem chegar aos celulares
Lucas Reis
Recentemente na China, um grupo de 7 empresas conseguiu fazer o envio em massa de mensagens de texto publicitárias. Estima-se que mais de 200 milhões de celulares tenham recebido estas mensagens. O Conselho de Estado Chinês iniciou uma investigação que visa identificar todos os envolvidos neste caso e puni-los.
Também nos EUA o Spam nos Celulares tem acontecido de maneira corriqueira. Mesmo representando menos de 0,5% das mais de 48 bilhões de mensagens enviadas via celular mensalmente nos EUA, a prática do envio não autorizado de mensagens causa sérios transtornos aos donos dos celulares. Principalmente porque nos EUA os proprietários pagam para receber as mensagens, ou seja, o dono do celular é incomodado por receber uma comunicação que não lhe é interessante, que ele não solicitou, mas tem de pagar por recebê-la.
Boa parte dessas mensagens divulgam sites pornográficos ou sites de busca de parceiros afetivos. Geralmente essas mensagens seguem o padrão simples do SMS (Short Message Service).
No Brasil, a prática do Mobile-Spam ainda não atingiu os níveis indesejáveis de outros países. Mas aqui, um fator preocupante é que as próprias operadores de celulares são as que mais usam as mensagens de textos para comunicar, sem solicitar, seus serviços e novidades aos seus clientes. Esse fato cria um impasse moral: se as operadoras fazem Spam de seus produtos e serviços, como vão impedir que outros o façam?
Entretanto segundo a AT&T, não é interessante às operadoras permitirem o envio massivo e indiscriminado de mensagens de textos para os celulares, pois esta forma de comunicação via celular pode ser muito bem explorada no futuro, gerando receitas às operadoras e criando mais um meio de divulgação aos anunciantes. Então, traumatizar os usuários de celulares desde já com mensagens inconvenientes pode provocar no futuro uma repulsa a qualquer tipo de mensagem.
Só espero que os mecanismos anti-spam criados para o mundo móvel não repita aquele erro chato das caixas de e-mail web, em que mensagens importantes são classificadas como spam. Já imaginou aquela confirmação ou cancelamento de um encontro ou reunião não chegar à sua caixa porque foi classificada como spam?