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No Início do mês , o Jornal da Globo fez uma reportagem especial sobre o esforço do Google em tornar a Internet ainda mais importante em nosso dia-a-dia. O tema deste reportagem foi a chamada Computação nas Nuvens. Um nome chamativo, mas pouco explicativo, não? Trata-se, na verdade, de uma metáfora, pois o que o Google quer é que a massa de dados dos arquivos e programas que ocupam os HDs de quem tem um computador vá para servidores de empresas e fiquem disponíveis pela Internet. Como os arquivos não vão estar em um lugar conhecido pelo usuário, mas vão estar disponíveis em qualquer lugar, digamos então que esses dados estarão nas nuvens. Por isso o nome.
O argumento que o Google usa para defender o seu projeto, é o de que com a Computação nas Nuvens os computadores ficarão mas simples e baratos, e como os softwares das máquinas também serão acessados pela WEB, e de graça, será um custo a menos para quem quiser usa o PC. Assim, o mundo digital se tornaria acesível para as pessoas com menor renda, como a dos países emergentes. Mas esse argumento não me convence. Vejo aí pelo menos três interesses escondidos: 1 - O google quer tornar os computadores acessíveis para mais pessoas no mundo, aumentando a audiência on-line e as possibilidades de geração de negócios pela WEB. 2 - Disponibilizar softwares de uso domésticos, como planilhas e processadores de textos, seria um golpe no principal business da Microsoft, gigante e concorrente do Google no negócio da publicidade on-line; 3 - o Google quer continuar sendo o líder na inovação para a Internet. Como os custos de armazenamento e transmissão de dados deve continuar caindo bastante, se tornará possível a Computação nas nuvens, e se isso vai acontecer, o Google acha que é melhor que ele seja o protagonista da história.
Não há mal nenhum nos possíveis interesses citados. Pelo contrário. Ter uma empresa ambiciosa e obcecada por inovação é bom para Internet como um todo. Mas nessa história toda, não vi ninguém falar em estrutura telefônica e barateamento do acesso a Internet, fundamentais para que os usuários possam ter aceso a Computação nas Nuvens.
Veja abaixo a reportagem do Jornal da Globo sobre a Computação nas nuvens:
O argumento que o Google usa para defender o seu projeto, é o de que com a Computação nas Nuvens os computadores ficarão mas simples e baratos, e como os softwares das máquinas também serão acessados pela WEB, e de graça, será um custo a menos para quem quiser usa o PC. Assim, o mundo digital se tornaria acesível para as pessoas com menor renda, como a dos países emergentes. Mas esse argumento não me convence. Vejo aí pelo menos três interesses escondidos: 1 - O google quer tornar os computadores acessíveis para mais pessoas no mundo, aumentando a audiência on-line e as possibilidades de geração de negócios pela WEB. 2 - Disponibilizar softwares de uso domésticos, como planilhas e processadores de textos, seria um golpe no principal business da Microsoft, gigante e concorrente do Google no negócio da publicidade on-line; 3 - o Google quer continuar sendo o líder na inovação para a Internet. Como os custos de armazenamento e transmissão de dados deve continuar caindo bastante, se tornará possível a Computação nas nuvens, e se isso vai acontecer, o Google acha que é melhor que ele seja o protagonista da história.
Não há mal nenhum nos possíveis interesses citados. Pelo contrário. Ter uma empresa ambiciosa e obcecada por inovação é bom para Internet como um todo. Mas nessa história toda, não vi ninguém falar em estrutura telefônica e barateamento do acesso a Internet, fundamentais para que os usuários possam ter aceso a Computação nas Nuvens.
Veja abaixo a reportagem do Jornal da Globo sobre a Computação nas nuvens: