15:52
Spams devem chegar aos celulares
Lucas Reis
Se uma das coisas mais chatas da Internet é as mensagens Spam que invadem as caixas de e-mails todos os dias, ainda mais inconveniente e invasivo é o Spam nos celulares. A massificação do uso de aparelhos de celulares mundo a fora (estima-se que o número de celulares em funcionamento no planeta esteja entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de aparelhos. No Brasil são cerca de 125 milhões) criou um potencial mercado de receptores de mensagens publicitárias. Este fato aliado à fragilidade (ou inexistência) dos sistemas anti-spams nos celulares, tem tornado comum em alguns países o envio de mensagens não-solicitadas para os proprietários de aparelhos celulares.
Recentemente na China, um grupo de 7 empresas conseguiu fazer o envio em massa de mensagens de texto publicitárias. Estima-se que mais de 200 milhões de celulares tenham recebido estas mensagens. O Conselho de Estado Chinês iniciou uma investigação que visa identificar todos os envolvidos neste caso e puni-los.
Também nos EUA o Spam nos Celulares tem acontecido de maneira corriqueira. Mesmo representando menos de 0,5% das mais de 48 bilhões de mensagens enviadas via celular mensalmente nos EUA, a prática do envio não autorizado de mensagens causa sérios transtornos aos donos dos celulares. Principalmente porque nos EUA os proprietários pagam para receber as mensagens, ou seja, o dono do celular é incomodado por receber uma comunicação que não lhe é interessante, que ele não solicitou, mas tem de pagar por recebê-la.
Boa parte dessas mensagens divulgam sites pornográficos ou sites de busca de parceiros afetivos. Geralmente essas mensagens seguem o padrão simples do SMS (Short Message Service).
No Brasil, a prática do Mobile-Spam ainda não atingiu os níveis indesejáveis de outros países. Mas aqui, um fator preocupante é que as próprias operadores de celulares são as que mais usam as mensagens de textos para comunicar, sem solicitar, seus serviços e novidades aos seus clientes. Esse fato cria um impasse moral: se as operadoras fazem Spam de seus produtos e serviços, como vão impedir que outros o façam?
Entretanto segundo a AT&T, não é interessante às operadoras permitirem o envio massivo e indiscriminado de mensagens de textos para os celulares, pois esta forma de comunicação via celular pode ser muito bem explorada no futuro, gerando receitas às operadoras e criando mais um meio de divulgação aos anunciantes. Então, traumatizar os usuários de celulares desde já com mensagens inconvenientes pode provocar no futuro uma repulsa a qualquer tipo de mensagem.
Só espero que os mecanismos anti-spam criados para o mundo móvel não repita aquele erro chato das caixas de e-mail web, em que mensagens importantes são classificadas como spam. Já imaginou aquela confirmação ou cancelamento de um encontro ou reunião não chegar à sua caixa porque foi classificada como spam?
Recentemente na China, um grupo de 7 empresas conseguiu fazer o envio em massa de mensagens de texto publicitárias. Estima-se que mais de 200 milhões de celulares tenham recebido estas mensagens. O Conselho de Estado Chinês iniciou uma investigação que visa identificar todos os envolvidos neste caso e puni-los.
Também nos EUA o Spam nos Celulares tem acontecido de maneira corriqueira. Mesmo representando menos de 0,5% das mais de 48 bilhões de mensagens enviadas via celular mensalmente nos EUA, a prática do envio não autorizado de mensagens causa sérios transtornos aos donos dos celulares. Principalmente porque nos EUA os proprietários pagam para receber as mensagens, ou seja, o dono do celular é incomodado por receber uma comunicação que não lhe é interessante, que ele não solicitou, mas tem de pagar por recebê-la.
Boa parte dessas mensagens divulgam sites pornográficos ou sites de busca de parceiros afetivos. Geralmente essas mensagens seguem o padrão simples do SMS (Short Message Service).
No Brasil, a prática do Mobile-Spam ainda não atingiu os níveis indesejáveis de outros países. Mas aqui, um fator preocupante é que as próprias operadores de celulares são as que mais usam as mensagens de textos para comunicar, sem solicitar, seus serviços e novidades aos seus clientes. Esse fato cria um impasse moral: se as operadoras fazem Spam de seus produtos e serviços, como vão impedir que outros o façam?
Entretanto segundo a AT&T, não é interessante às operadoras permitirem o envio massivo e indiscriminado de mensagens de textos para os celulares, pois esta forma de comunicação via celular pode ser muito bem explorada no futuro, gerando receitas às operadoras e criando mais um meio de divulgação aos anunciantes. Então, traumatizar os usuários de celulares desde já com mensagens inconvenientes pode provocar no futuro uma repulsa a qualquer tipo de mensagem.
Só espero que os mecanismos anti-spam criados para o mundo móvel não repita aquele erro chato das caixas de e-mail web, em que mensagens importantes são classificadas como spam. Já imaginou aquela confirmação ou cancelamento de um encontro ou reunião não chegar à sua caixa porque foi classificada como spam?