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Em entrevista recente, Dave Marcus (responsável pelo Avert, o laboratório de segurança da McAfee, uma das maiores produtoras de software antivírus do mundo) afirmou que a Internet está se tornando uma avenida cada vez mais perigosa. O aumento do número de internautas ativos e a transferência de várias atividades cotidianas para o mundo Web, abriu os olhos de pessoas mal-intencionadas para o fato de que se pode obter lucro nos crimes virtuais e a chance de ser pego e punido ainda é ínfima. Ao contrário dos Hackers clássicos, que invadiam sistemas por questões ideológicas ou por auto-realização, os criminosos virtuais atuais sabem que os dados que podem ser roubados hoje em dia podem dar lucro, e muito. Por isso, há uma quantidade imensa de programas maliciosos (os malwares) sendo produzidos e aperfeiçoados a todo momento e em todo mundo.
As empresas de software de segurança contra malwares não conseguem acompanhar este ritmo, segundo a Panda, 72% das empresas e 23% das residências têm micros infectados, mesmo usando soluções de segurança. Mas a própria Panda afirma já ter a solução: os softwares anti-malware devem rodar de forma remota, na internet. Assim, um banco de dados na Web receberia informações a todo momento das ameaças detectadas na rede. E um software na máquina do usuário faria verificações em seu computador, comparando as informações achadas no HD com as do Banco de dados de ameaça da Web. A vantagem neste modo é que ficaria mais rápido atualizar o elenco de ameaças com um único banco de dados na Web.
Alguns especialistas acham que deveria haver uma regulamentação governamental mais específica e rígida para os crimes na Web. Outros acham que a própria comunidade deveria se auto-regulamentar e proteger. Enquanto essa discussão flui, as redes de criminosos virtuais vão se tornando globais, com hackers chineses roubando dados de brasileiros e vendendo a criminosos brasileiros, por exemplo. Não há dúvidas que o futuro dos negócios digitais depende fortemente na segurança dos usuários e seus dados na rede.
As empresas de software de segurança contra malwares não conseguem acompanhar este ritmo, segundo a Panda, 72% das empresas e 23% das residências têm micros infectados, mesmo usando soluções de segurança. Mas a própria Panda afirma já ter a solução: os softwares anti-malware devem rodar de forma remota, na internet. Assim, um banco de dados na Web receberia informações a todo momento das ameaças detectadas na rede. E um software na máquina do usuário faria verificações em seu computador, comparando as informações achadas no HD com as do Banco de dados de ameaça da Web. A vantagem neste modo é que ficaria mais rápido atualizar o elenco de ameaças com um único banco de dados na Web.
Alguns especialistas acham que deveria haver uma regulamentação governamental mais específica e rígida para os crimes na Web. Outros acham que a própria comunidade deveria se auto-regulamentar e proteger. Enquanto essa discussão flui, as redes de criminosos virtuais vão se tornando globais, com hackers chineses roubando dados de brasileiros e vendendo a criminosos brasileiros, por exemplo. Não há dúvidas que o futuro dos negócios digitais depende fortemente na segurança dos usuários e seus dados na rede.