Seminário Gratuito sobre as Ferramentas do Google para editores

Que o Google tem diversas ferramentas para melhorar a experiência de usar a Web, todo mundo sabe. Que o Google tem ferramentas específicas para que os editores melhorem suas páginas e consigam atrair mais visitantes, alguns sabem. Como integrar as três ferramentas do Google para editores (Analytics, ferramentas Webmasters e Website Optimizer), quase ninguém sabe. Por isso, o Google realizará no dia 8 de julho o primeiro Seminário em que as equipes responsáveis pelas três ferramentas para editores vão unir forças para esclarecer as dúvidas dos Internautas. Este seminário é gratuito, e a inscrição pode ser feita aqui. Vale à penas prestigiar.

Para quem ainda não conhece as ferramentas do Google para editores, vou explicar um pouquinho (bem pouquinho mesmo) sobre elas. O Google Analytics oferece informações sobre o tráfego em um website. Este serviço diz quantas visitantes chegaram às páginas ed um Website, de que países ou cidades eles vinheram, qual foi a fonte de tráfego (links em outros sites, mecanismos de buscas ou tráfego direto), quantas páginas foram vistas, quais são as páginas mais visitadas, qual o percurso de um usuário em um website e muito mais.

O Google para Webmasters oferece a possibilidade de mandar sitemaps, ver quais são as dificuldades que o Google tem para indexar as páginas, qual a classificação (PageRank) das páginas de um website, quais as palavras-chaves em que um site tem sido encontrado e muito mais. Já o Google Optmizer oferece ferramentas para melhorar os resultados de um website. Seja aumentando o número de páginas vistas por um usuário, seja aumentando o número de cadastros feitos por usuários ou incrementando as compras feitas pelos internautas.





O Supermercado do Futuro - Supermercado alemão usa a tecnologia móvel para criar uma nova experiência de compras









Achei este vídeo no BBC. Trata de um supermercado alemão que utiliza várias elementos da tecnologia móvel para agilizar o processo de compra por parte dos clientes e tornar mais simples a administração dos estoques por parte da administração do supermercado.

O vídeo está em inglês, mas basicamente, mostra que um pessoas que está fazendo compras pode tirar fotos dos códigos de barras dos produtos que deseja levar, antes de colocá-los no carrinho. Depois das compras feitas, o cliente não precisa pegar fila para pagar. Basta apertar um botão indicando que as compras acabaram. Será gerada na tela do celular do cliente a imagem de um código de barras que será lido por uma máquina desenvolvida especialmente para isso. Aí, o cliente escolhe se pagará à vista ou no cartão de crédito. Em breve, também estará disponível a possibilidade de pagar através das ondas do celular.

Além disso, alguns dos produtos do mercado possuem chips que informam à administração central quantas unidades foram vendidas e quantas ainda estão à disposição dos consumidores. Para distrair os consumidores, há um jogo interativo no chão do supermercado, em que os clientes (ou seus filhos) podem brincar de correr atrás dos peixinhos. Muito legal! Para auxiliar os clientes a usarem todos os recursos high tech, há um robô tirando as dúvidas e dando dicas para os menos familiarizados com a tecnologia.

Os alemães chamam isso de "O supermercado do Futuro", por usar diversas tecnologias para facilitar a ida ao supermercado. Vamos ver se este modelo de Sepermercado se tornará popular ao redor do mundo e se chegará às gôndolas soteropolitanas.

Social Monitor - Acompanhamento do "buzz" na web

Novamente, um link patrocinado do Google me levou aSocial Monitor monitora o que os internautas falam sobre uma marca, produto ou serviços nas redes sociais da Internet página de uma empresa bastante interessante. A Social Monitor tem como principal business monitorar o "buzz" nas redes sociais. "Buzz" é a conversa, a troca de informações que os usuários realizam na blogosfera, no orkut, facebook, myspace, youtube, fóruns online etc.

No decorrer destas discussões ou interações entre usuários, são colocadas informações importantíssimas para as Empresas. Desde inputs para o desenvolvimento de novos produtos, até comentários de usuários sobre as suas experiências usando um produto tal. Já falei sobre a importância das informações deixadas on-line pelos internautas.

Nos Blogs e Fóruns, os internautas se sentem à vontade para expor o mundo suas impressões e desejos. Para uma empresa, trata-se da terra prometida. Informações abundantes e extremamente diversificadas a um custo baixíssimo. Uma pesquisa padrão sobre perfil de público custa, no mínimo, algumas dezenas de milhares de reais. Já a Internet está a li, a um clique de distância do departamento de comunicação da Empresa, que pode usar os dados que coleta das conversas dos usuários para criar ou melhorar produtos, identificar os melhores meios e lugares para anunciar, como o público percebe uma marca e o que acham dos produtos de uma empresa.

Mas, a Internet é um mar em que a maré está sempre enchendo. São trilhões de páginas na rede, e milhões criadas diariamente. Como acompanhar esta profusão de informação? Aí, antra o trabalho da Social Monitor, especialista em monitoramento do "buzz" na Internet. Esta empresa pode oferecer os relatórios e métricas que melhor se adequem ao perfil de uma empresa.

Como se arrumam os interesses da Comunicação e da Política, e a importância do mundo dos negócios neste processo

Lucas Reis

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Aqui vai uma das questões da minha prova sobre comunicação e política

COMO OS UNIVERSOS DA COMUNICAÇÃO E DA POLÍTICA SATISFAZEM E ACOMODAM OS INTERESSES UM DO OUTRO E O QUE TEM O MUNDO DOS NEGÓCIOS A VER COM ISSO?


Os atores do campo político necessitam acessar a esfera pública midiática, administrada pelos agentes da comunicação de massa, para atingir seus públicos, neste momento tratados como eleitorado. Já o campo da comunicação precisa de informações oriundas da esfera política para atender de maneira constante a quantidade de notícias demandadas pelos seus públicos, neste caso, encarados como audiência. O que parece, à primeira vista, um casamento perfeito, na verdade abriga uma série de choques e negociações de interesses, uma série de encaixes e desencaixes.

O que os agentes políticos querem é ganhar visibilidade, preferencialmente, para criar uma imagem positiva de si mesmos ou, ao contrário, para gerarem uma imagem negativa para seus adversários. Esta visibilidade só se consegue acessando a Esfera Midiática. Mas, para se conseguir espaço na Comunicação de massa existem algumas maneiras distintas. Pode-se oferecer fatos e atos que obedeçam aos critérios do campo da comunicação. Um outro modo é gerar fatos artificiais, mas que possuam um valor notícia alto, os fatos-notícias, ações cujo único objetivo é o de se tornar notícia veiculada pela Grande Imprensa. Além disso, pode-se assegurar a boa-vontade dos veículos de comunicação. O grande desafio aqui é conseguir que alguns dos agentes da comunicação de massa sejam favoráveis ao agente político. Neste caso, o campo político não precisa obedecer aos critérios da comunicação de massa. Em último caso, o campo político pode comprar espaços publicitários na grade da comunicação de massa, tornando-se um anunciante e emitindo a mensagem que julgar necessário.

Nesta empreitada, o campo político utiliza profissionais com profundo conhecimento tanto do campo da comunicação quanto do campo político. O papel desses assessores é o de produzir, sobre um agente político, material que atenda às exigências da comunicação de massa e aos ideais e expectativas dos públicos. Além disso, cabe a esses profissionais construir um bom relacionamento com os veículos de comunicação, objetivando, em última instância, produzir uma postura favorável dos media em relação a um político, se possível até uma identificação ideológica da elite da empresa de comunicação e o agente político.

Como para conseguir visibilidade o campo político deve produzir material que respeite as lógicas e gramáticas da comunicação de massa, acaba tendo que arcar com um alto custo de comunicação. O padrão dos media de massa é caro, seja pelos seus aspectos técnicos ou pelos profissionais que demanda, e o campo político não é capaz de cobrir estes custos sozinho. Aqui, entra em cena o mundo dos negócios. Este tem o que é fundamental para que a política consiga entrar para a cena midiática: dinheiro. É o mundo da produção que vai financiar os políticos permitindo que estes arquem com os custos-comunicação.

Além disso, como também são anunciantes nos media de massa, as Corporações são capazes de fazer pressão frente aos agentes da comunicação, de modo a conseguir uma cobertura positiva ou negativa para quem julguem necessário



Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


Continuação do resumo.

Continuação: Como se arrumam os interesses da Comunicação e da Política, e a importância do mundo dos negócios neste processo

Lucas Reis

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O terceiro enquadramento dramático da política consiste em construir personagens em instância moral e psicológica. O estabelecimento de bons personagens é importante para a criação de papéis nas histórias da política. A construção desses personagens pode se dar com a identificação do caráter dos integrantes do campo político. Para o Jornalismo-Espetáculo, os melhores personagens são aqueles de caráter negativo. Por isso, a busca pela falta gravíssima passa a ser uma das obsessões do campo jornalístico. Segundo Thompson, essa busca por parte do jornalismo é um dos fatores que tornaram os escândalos políticos mais freqüentes nas democracias atuais.

Um outro modo de enquadramento é o da revelação. Neste caso, a política é contada como uma seqüência de enlaces e desenlaces, uma história. Sendo a história mais interessante aquela que apresente as reviravoltas mais surpreendentes. Novamente aqui, os escândalos políticos se encaixam perfeitamente, pois o escândalo é a narrativa construída baseada em algum fato, e permite ao jornalismo desfrutar de todas as possibilidades que as artes dramáticas oferecem, como guinadas inesperadas, alianças inusitadas e desfechos catastróficos. Uma das estratégias usadas neste sentido é a de contar a história de modo a manter o interesse por ela até o seu final. Neste sentido, a narrativa é feita de modo lento e gradual. Trata-se de uma economia narrativa.

Um outro enquadramento possível é o da dramatização da política. Aqui, o jornalismo constrói as narrativas sobre o campo político de modo a conduzir a audiência durante este percurso e a suscitar nela as emoções básicas. O que o jornalismo procura neste enquadramento é contar os fatos políticos numa narrativa que sensibilize seus públicos.

O resultado do jornalismo espetacular é que a política passa a ser um espetáculo apresentado cotidianamente para as audiências dos programas jornalísticos dos media de massa.


Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


Início do resumo.

Razões, Modos e Resultados da Cobertura pelo Jornalismo da Política como Espetáculo

Lucas Reis

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Aqui vai uma das questões da minha prova sobre comunicação e política

O ESPETÁCULO POLÍTICO SOB A PRODUÇÃO DO JORNALISMO: RAZÕES, MODOS E RESULTADOS.


A principal razão para que o jornalismo-espetáculo tenha se estabelecido é o fato de a indústria da informação ter passado a operar com a gramática e a lógica do entretenimento. Um dos prováveis motivos para esta mudança é o crescimento da importância, aberta entre os domínios da comunicação, da televisão comercial, que combina os vários elementos da cultura de massa, desde filmes e músicas até informação.

Dentro da Grande Indústria da Informação, o jornalismo político que, também adota o modelo de jornalismo-espetáculo, mistura técnicas de apuração jornalísticas com técnicas de escrita da ficção. Daí, a cobertura da política pela Indústria da Informação, passa a tratar a política como um espetáculo e enquadra o jogo político de pelo menos 6 formas diferentes.

O primeiro enquadramento trata a política como conflito. Este enquadramento é também um princípio de seleção: selecionam-se os acontecimentos políticos com maior potencial de conflito. Assim, o jornalismo espetáculo passa ao público a sensação de que a política é um campo de guerra.

Um outro enquadramento, muito próximo ao acima citado, é o que trata a política como um conjunto de manobras táticas. Nesta forma de mostrar a cena política, todas as ações do campo político são tratadas como partes de um jogo político em senso estrito, em que o que conta é os lucros e prejuízos que os jogadores podem conseguir para si mesmos ou para seus times, e não a importância do tema para os cidadãos.


Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


Continuação do resumo.

Continuação: Razões, Modos e Resultados da Cobertura pelo Jornalismo da Política como Espetáculo

Lucas Reis

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O terceiro enquadramento dramático da política consiste em construir personagens em instância moral e psicológica. O estabelecimento de bons personagens é importante para a criação de papéis nas histórias da política. A construção desses personagens pode se dar com a identificação do caráter dos integrantes do campo político. Para o Jornalismo-Espetáculo, os melhores personagens são aqueles de caráter negativo. Por isso, a busca pela falta gravíssima passa a ser uma das obsessões do campo jornalístico. Segundo Thompson, essa busca por parte do jornalismo é um dos fatores que tornaram os escândalos políticos mais freqüentes nas democracias atuais.

Um outro modo de enquadramento é o da revelação. Neste caso, a política é contada como uma seqüência de enlaces e desenlaces, uma história. Sendo a história mais interessante aquela que apresente as reviravoltas mais surpreendentes. Novamente aqui, os escândalos políticos se encaixam perfeitamente, pois o escândalo é a narrativa construída baseada em algum fato, e permite ao jornalismo desfrutar de todas as possibilidades que as artes dramáticas oferecem, como guinadas inesperadas, alianças inusitadas e desfechos catastróficos. Uma das estratégias usadas neste sentido é a de contar a história de modo a manter o interesse por ela até o seu final. Neste sentido, a narrativa é feita de modo lento e gradual. Trata-se de uma economia narrativa.

Um outro enquadramento possível é o da dramatização da política. Aqui, o jornalismo constrói as narrativas sobre o campo político de modo a conduzir a audiência durante este percurso e a suscitar nela as emoções básicas. O que o jornalismo procura neste enquadramento é contar os fatos políticos numa narrativa que sensibilize seus públicos.

O resultado do jornalismo espetacular é que a política passa a ser um espetáculo apresentado cotidianamente para as audiências dos programas jornalísticos dos media de massa.


Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


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A formação da opinião pública na democracia na era da comunicação de massa

Lucas Reis

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Aqui vai uma das questões da minha prova sobre comunicação e política

A FORMAÇÃO DA OPINIÃO E DA VONTADE PÚBLICAS NA DEMOCRACIA E O QUE A COMUNICAÇÃO DE MASSA TEM A VER COM ISSO.

Na Democracia, todas as decisões que concernem à comunidade política devem ser tomadas em um ambiente público e mediante um confronto de argumentos e de interesses. Este ambiente é a chamada esfera pública e através dela gera-se a opinião e a vontade públicas. Sobre estes dois temas Habermas dedica dois de seus mais importantes livros. No Primeiro, Mudança Estrutural, Habermas vai analisar a importância da Esfera Pública para o ambiente democrático, concentrando-se na Esfera Pública Burguesa e demonstrando que estava em andamento uma mudança estrutural nesta esfera, que estava passando a ser uma Esfera pública midiática. Num outro livro, Direito e Democracia, Habermas vai reconhecer que parte da Esfera Pública se Institucionalizou, mas que esta institucionalização não vai levar a uma submissão da Democracia em relação ao direito e nem ao contrário. Seu argumento é o de que a Esfera Pública Institucionalizada vai resultar nas leis e na decisão política e que a esfera pública não-institucinalizada, ou informal, vai gerar a opinião pública.


Em ambos os textos, considera-se a opinião e a vontade públicas como frutos de uma Esfera Pública. Esta seria o ambiente em que todos os concernidos à comunidade política poderiam expor os seus argumentos e interesses para serem comparados e discutidos frentes aos interesses e argumentos dos outros. Este debate é marcado por três características fundamentais: a racionalidade, a discutibilidade e acessibilidade. Todos os cidadãos devem ter acesso a Esfera pública para expor os seus argumentos, bem como criticar os posicionamentos dos outros, proporem novas discussões e ressuscitar discussões passadas. Esses posicionamentos devem ser postos em debates levados racionalmente.


No modelo clássico de democracia, a opinião pública era formada em lugares como a ágora. Esta tinha o papel de esfera pública, pois todos os cidadãos ali expunham os seus interesses e discutiam racionalmente até chegar a um consenso. Na época das revoluções burguesas, a esfera pública podia ser identificada nos cafés. Entretanto, quando o modelo de tomada de decisão política proposto pela burguesia, a democracia, sai vencedor, ocorrem pelo menos duas mudanças importantes. Uma delas, é o que Habermas vai tocar em Direito e Democracia. A Esfera pública se Institucionaliza e seus exemplos mais difundidos são os parlamentos e tribunais. Este modelo intitucionalizado vai tomar as decisões políticas, mas deve manter uma ligação estreita com a opinião pública formada informalmente. O contrário disso seria contra a democracia.




Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


Continuação do resumo.

Continuação: A formação da opinião pública na democracia na era da comunicação de massa

Lucas Reis

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A outra mudança é já abordada por Habermas em Mudança Estrutural. Com o crescimento populacional e o conseqüente aumento dos números de integrantes das comunidades políticas, além do aumento territorial das democracias atuais, ficou impossível a existência de uma esfera pública efetiva que guardasse as características do debate face-a-face e do compartilhamento espaço-temporal entre os debatedores. Assim, a esfera pública passou a ser uma Esfera Pública Midiática. Esta é administrada pelos meios de comunicação de massa, por serem as únicas instituições das sociedades de massa capazes de levar informação política em tempo hábil e periodicamente às vastas populações das democracias atuais.


A Esfera Pública Midiática tem como uma dos seus pontos positivos dar visibilidade aos argumentos e discussões quando colocados na esfera pública, algo que não poderia ser igualado de nenhuma outra forma em nossas sociedades. Porém, Habermas julga que na esfera pública controlada pelos media de massa perde-se discutibilidade e, se for necessário escolher entre a visibilidade e a discutibilidade, é mais importante a primeira para uma democracia sólida.


Porém, nas sociedades democráticas atuais, a formação da opinião e da vontade pública passa necessariamente pela esfera pública mediática, administrada pelos meios de comunicação. São os argumentos e interesses expostos nesta esfera que deverão influenciar os debates públicos dentro da sociedade e, conseqüentemente, terão influência sobre a opinião pública. Assim, os concernidos pela comunidade política que quiserem ter os seus interesses, argumentos e posições considerados deverão levá-los à Esfera Pública Midiática para que possam chegar ao conhecimento do enorme número de cidadão que compõe as democracias atuais e, assim, entrar para a pauta dos debates públicos cujo resultado é a opinião pública.


Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.


Início do resumo.

A publicidade interativa

Publicidade digital não se restringe à Internet e Celular. Desculpe a tautologia mas, Publicidade em meios digitais é Publicidade em meios digitais, como, por exemplo, telas com sensores de movimento ou touchscreen. Usar esses novos meios que a tecnologia vem tornando possível para criar campanhas publicitárias inovadoras é uma grande idéia.

Acima, posto uma campanha que a Orange executou neste último Natal no centro de Londres. trata-se do lançamento da interactive shopping window, que gera uma nova experiência de compra por parte do usuário. Abaixo, uma campanha da Apple que usa uma tela com sensor de movimento, não tem como não chamara a atenção com esta publicidade. hehe!!

A Publicidade Interativa gera uma experiência nova e prazerosa do espectador com um produto ou marca, o que pode aumentar o recall de marca. Além disso, com a popularização das telas de touch Screen nos SamrtPhones, pode ser possível fazer campanhas interativas e virais, com um usuário passando para o outro a campanha e divulgando uma marca. Vamos esperar para ver.


Meio Digital: revista sobre comunicacao na internet

Capa da Revista Meio Digital


Cá nas minhas pesquisas sobre a Web e suas possibilidades publicitárias, descobri uma excelente revista para quem está estudando esta área. A Revista Meio Digital é produzida pela equipe do Portal Meio e Mensagem, especializado no mercado de comunicação. A Revista é Bimestral e fica disponível na íntregra na Web no site www.meioemensagem.com.br/revista_meio_digital_v5/.

As reportagens da Revista abordam os principais acontecimentos da Internet e as novas possibilidades e tendências para a publicidade e relacionamento na rede. O material jornalístico é de boa qualidade e a abrangência e diversidade das reportagens são bastante satisfatórias. Para quem está procurando uma revista que aborde as várias temáticas da comunicação nos meios digitais, eu recomendo a Meio Digital.

Pesquisa aponta formatos de maior sucesso na internet

Lucas Reis

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A Creative Partner publicou uma pesquisa que identificou os formatos anúncios gráficos de maior sucesso na Internet. Segundo a Pesquisa, o formato M-Rec, um bloco de 300x250 pixels, está entre os mais bem sucedidos. Na média, a taxa de cliques foi de 0,35%, ou seja, de cada mil impressões de um anúncio houve cerca de 4 clique. Porém, a dianteira entre os formatos de anúncios ficou com o Layer. Layer é um formato de anúncio dinâmico, com animações e que flutuam pela tela, também são chamados de DHTML. Este tipo de anúncio consegue CTR (Click Through Rate, ou taxa de cliques) de até 25%, ou seja, de cada 4 exibições um clique.

Sabendo da efetividade do formato layer, os grandes portais cobram taxas enormes pelos anúncios. No Uol, a Diária de um Layer pode chegar a R$ 1 milhão (isso mesmo, milhão).

A Creative Partner afirmar que a Internet de fato tem se consolidado como om meio para a publicidade, mas não apenas pela crescente audiência que o meio vem angariando, mas pela constante inovação dos formatos publicitários on-line, que vem evoluindo junto com os usuários e atendendo às suas expectativas e a dos anunciantes. Prova de que a internet deve se formar ainda mais como veículo publicitário é a previsão feita pelo IDC, de que a Internet deverá movimentar cerca de US$ 110 bilhões em anúncios publicitários em 2012. Deste montante, cerca de 20% deverá ser investida nos anúncios gráficos, como Layers e M-Recs

Número de internautas brasileiros ultrapassa 40 milhões

Lucas Reis

O Ibope divulgou hoje que o número de pessoas no Brasil com acesso a internet atingiu a marca dos 41 milhões de pessoas. Destas, cerca de 85% ou 35 milhões de pessoas no Brasil tinham acesso à internet a partir de suas casas.

Porém, apenas 1 em cada duas pessoas com acesso a internet de fato acessaram à rede em maio. Foram 23,5 milhões de usuários conectados em maio que permaneceram 23 horas e 48 minutos plugados na rede, maior tempo de permanência do mundo. O número de internautas crecseu 29% em comparação à maio de 2007. Este crescimento se refletiu no investimento publicitário na rede que apresentou incremento de 36% mês passado.

Parte do crescimento no número de usuários se deve às políticas públicas que baixaram os preços dos computadores. Porém, ainda uma pequena parcela das pessoas com PCs têm acesso à Internet Banda Larga, aquela que permite ao usuário de fato usar a rede em todo o seu potencial.

Grupo Publicis lança plataforma de publicidade on-line

Logotipo do Publicis Groupe,que lançou o VivaKi plataforma para publicidade digital
O Publicis Groupe anunciou o lançamento do ViVaKi, plataforma de publicidade que apoiará as suas operações de publicidade digital. A idéia desta nova tecnologia é facilitar o planejamento estratégico das campanhas digitais e aumentar a sua escala. Primeiramente, a plataforma do Publicis Groupe estará conectada às plataformas de publicidade do Google, Yahoo!, Microsoft e AOL, e fornecerá dados sobre o desempanho das campanhas nestas plataforma.

Trata-se de uma reação deste grupo de publicidade ao forte avanço das companhias de tecnologias no mercado publicitário. Essas companhias além de disponibilizar os serviços técnicos e operacionais para que campanhas publicitárias rodem na Internet, passaram a oferecer serviços de análise de resultados das campanhas e serviços de planejamento de publicidade on-line, como o recém-lançado Google Ad Planner, entre outras coisas. Todo esse avanço fez o CEO da WPP , Martin Sorrell, afirmar publicamente que está preocupado com a possibilidade de o avanço das companhias de tecnologia diminuir o espaço das agências de publicidade.

Em nível mundial, a publicidade em meios digitais já representa quantias consideráveis. No caso do Publicis Groupe, em 2007, foram cerca de US$ 1,5 bilhão investidos na internet, este valor representa cerca de 5 vezes mais tudo o que se investiu em anúncios na internet brasileira.

Internet deverá será acessada por 2 bilhões de pessoas e movimentará US$ 110 bi ao ano em publicidade até 2012

Segundo pesquisas do IDC, a internet deverá ser usada por 1,9 bilhões de pessoas em 2011. Serão mais de 500 milhões de usuários a mais em relação a cifra de 2008. Dos quase 2 bilhões de usuários da rede em 2011, cerca de 75% deverão usar a internet móvel. Hoje, apenas 28% das pessoas acessam a internet móvel. Este enorme número de pessoas deverá entrar na rede através de mais de 3 bilhões de dispositivos, incluindo PCs, Celulares e Consoles. Num esforço para acelerar a popularização dos computadores e da banda larga, o Google e uma série de empresas integraram a campanha "Internet para todos", que visa incluir na pauta principal do próximo presidente dos EUA a questão da universalização da banda larga.

Toda essa quantidade de pessoas transitando pela Internet deverá gerar novas e enormes oportunidades. Apenas o comércio eletrônico deverá movimentar mundialmente em 2011 cerca de US$ 12,4 trilhões apenas na vertente B2B (comércio entre empresas). O Comércio eletrônico B2C (empresa cliente), por sua vez, deverá significar cerca de US$ 1,2 trilhão em todo o mundo.

Numa outra pesquisa, o IDC previu que em 2012 a publicidade na Internet deverá movimentar cerca de US$ 106,6 bilhões. Os EUA deverão ser responsável por cerca de 40% desse valor. O carro-chefe dos investimentos publicitários deverá continuar sendo os links patrocinados, que significarão cerca de US$ 35 bilhões, mercado em que o Google é líder disparado. Em seguida, os anúncios gráficos deverão ser responsáveis por mais US$ 25 bilhões de doláres.


TAG GALAXY - Buscador de imagens em 3D que usa conceitos da WEB Semântica

Buscador em 3d Tag Galaxy





Fazendo cá as minhas pesquisas sobre Marketing de Buscas descobri um buscador em três dimensões. Trata-se do TAG GALAXY, um buscador de imagens que foge da interface padrão das telas de buscadores (que mais parecem uma página de classificados), para exibir os resultados das buscas em uma tela que imita o espaço sideral, com as imagens formando os planetas e os assuntos relacionados ao assunto procurado aparecendo nos planetas na órbita do principal. Teste o buscador aqui, vale a pena experimentar.



Este buscador usa alguns conceitos de WebSemântica para exibir os seus resultados. Como as máquinas ainda não conseguem entender imagens, as buscas por elas ainda são bastante decepcionantes. Uma das possíveis soluções para otimizar as buscas de imagens é usar a tecnologia Web Semântica. Ela consiste, basicamente, em fazer os computadores entenderem que informações estão trocando entre si e quais informações estão sendo requisitadas. No caso das imagens, a principal fonte de informação são as tags deixadas pelos usuários. É assim que funciona o buscador TAG GALAXY.



Os resultados de buscas exibidos em 3d dão ao usuário uma nova experiência de navegação e abre aos anunciantes novas possibilidades de exibir anúncios. Porém, um formato específico para esses anúncios ainda não parece ter sido lançado.


Google lança Planejador Publicitario - Ad Planner

O Google colocou em teste um novo serviço. Trata-se do Google Ad Planner, um serviço pensado para os publicitarios que gerem campanhas na Internet. O Serviço do Google AdPlanner visa mostrar aos anunciantes quais os sites em toda a internet que seus públicos costumam visitar. Como a Web se tornou uma miríade de webpages, encontrar aquelas mais visitadas por um público-alvo pode ser desafiador. Isso porque, enquanto no mundo do bradcasting, por mais canais e programas que as TVs, por exemplo, consigam produzir, é possível relacionar (quase) todos os programas em que se pode anunciar. Na Internet não! O número de páginas e sites diferentes passam dos trilhões, e vão crescendo a cada dia. Na TV, se existe dúvida anuncia-se em quem tiver a maior audiência, na internet, pode ser que um pequeno e desconhecido site de nincho, com 1200 visitas mensais pode concentrar um público ideal para uma determinada campanha, o que pode tornar a campanha mais bem-sucedida e retável. O Problema é que é muito complicado achar entre os milhões de sites aqueles pequenos espaços on-line de nichi. O Google Ad Planner vem para resolver esta situação. Inserindo alguns dados do público desejado, tais como aspectos demográficos, psicológicos e disposição geográfica, o serviço oferece uma lista de sites interessantes para uma campanha. A idéia é aproximar os anunciante dos produtores de conteúdo, sejam eles os grandes portais ou um jovem blogueiro.
Seguindo a sua política do "tudo de graça na Internet", o Ad Planner também é gratuito, mas o serviço ainda está em fase de estes, e só pode experimentar pessoas convidadas. Para tentar usar este serviço visite o site do Google Ad Planner aqui.

Previsões de Investimento Mundial em Publicidade 2008 - 20012

Lucas Reis

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Nos Próximos 5 anos a indústria de mídia e entretenimento deverá crescer cerca de 6,5% anualmente até antingir a cifra de US$ 2,2 trilhões em 2012. Essa é a previsão de um relaório feito pela Consultoria PWC. Ainda segundo este relatório, os grandes países emergentes (BRICs) deverão responer por cerca de 11% deste valor, ou US$ 250 bilhões. Já a América Latina deverá movimentar US$ 50 bilhões com os setores ligados à mídia e a entretenimento.

Destaca-se no relatório a importância da Internet. Tanto os serviços de acesso à rede como a publicidade na Web devem crescer mais que a média. Para o investimento publicitário on-line, espera-se uma aumento anual de 20% até 2012. Isso deve-se dar devido ao aumento do número de usuários, ao deslocamento de boa parte das atividades profissionais ou de lazer para a rede e, também pelo aumento de custo dos anúncios digitais.

Na Inglaterra, já se espera que este ano a quantidade de recursos destinados à comunicação on-line supere à cifra investida na TV. Deverão ser US$ 6,9 bilhões investidos na Web contra US$ 6,7 bilhões alocados na publicidade de Televisão. Assim, a Inglaterra será o primeiro país no mundo em que isso acontecerá. Também lá os custos dos anúncios on-line estão bem altos. O custo de mil exbibições de um anúncios está por volta de US$ 39,00 nos Grandes Portais, enquanto que a média na TV é de um custo de US$ 12,00 por mil visualizações.

Enquanto os países em que o e-marketing está mais amadurecido comemoram cifras recordes, no Brasil, apesar de também estarmos batendo recordes, as cifras são bem mais modestas. Estima-se que este ano a Internet abocanhe cerca de 3,5% do bolo publicitário brasileiro, apenas um quinto da cifra de 20% que a Internet possui na Inglaterra. Aqui os custos para uma campanha on-line ainda é bastante baixo. Enquanto que nos EUA ocorrem casos de palavras-chave que custam US$ 50,00 ou US$ 60,00 por clique, no Brasil dificilmente este valor ultrapassa a casa dos R$ 6,00.

A Importância da Busca nas Estratégias Marketing Digital

Achei hoje no YouTube um vídeio interessante para quem está iniciando os seus estudos sobre o Marketing de Buscas. Trata-se de uma entrevista dada a uma TV do Interior de São Paulo por um empresário do ramo de marketing digital. O entrevistado dá explicações claras e simples sobre o que é a busca orgânica, trazendo dados sobre o principal buscadores no Brasil e no Mundo, o Google, e onde ele é uma exceção, na China. Continua mostrando quando é necessário pagar para exibir anúncios nos mecanismos de pesquisa e quando é melhor investir na otimização do site para que ele apareça na primeira página de uma busca. É interessante também quando ele relaciona a parte estética de um site com a importância dos mecanismos de buscas. O site deve ser bonito, mas deve se preocupar com algumas questões relevantes para os mecanismos de buscas.

A entrevista é boa, só de um detalhe eu descordo. Quando o entevistado diz que na hora de se fazer um site deve-se ter uma preocupação com duas coisas: usuários e mecanismos de buscas. Os robôs dos mecanismos de buscas nada mas são (e tentam cada vez mais ser) do que um usuário de um site que tenta navegar e entender o seu conteúdo, as relações entre páginas, o aprofundamento sobre um assunto e para que outros lugares este site pode mandar. Trata-se de um usuário com algumas limitações. Por exemplo, não consegue ver imagens e flash. Mas existem diversos outros tipos de usuários com alguma limitação, como as pessoas que acessam a Internet com conexão discada (para estas as páginas não podem ser muito pesadas, pois demoram a carregar), ou as pessoas com deficiência visual, que também não percebem imagens e animações. Um site sintonizado com os conceitos do Marketing de Buscas é aquele que se preocupam em criar uma experiência boa para o usuário, com bom conteúdo, boa navegabilidade, preocupação com o que se diz dentro e fora do mundo on-line, e com muitas portas de entrada e que levem para lugares também interessantes.

Abaixo a entrevista.


Campanha do Ipod Touch se baseou em vídeo caseiro

Lucas Reis

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A Apple resolveu aderir ao modelo de "o consumidor faz a publicidade" na campanha do IPod Touch. O filme do comercial foi isnpirado em um comercial caseiro feito pelo estudante inglês Nick Haley. Nick se inspirou na Música "Music is my hot, Hot Sex" da banda brasileira "cansei de ser sex". Segundo ele, o trecho "my music is where I´d you to touch"(algo como minha música é onde tenho você para toca ) inspirou a criação do vídeo, que depois de postado no youtube chegou ao conhecimento do departamento de marketing da Apple, que adorou a idéia e
convidou Nick para fazer uma versão comercial de seu vídeo. Esta versão virou o mote principal da campanha do iPod Touch, sendo veículado nos intervalos de imprtantes programas dos EUA, Europa e Japão.

Segue abaixo o vídeo idealizado por Nick.



Veja aqui como adquirir um IPod.

E-Business - Indústria dos Jogos Casuais Batem recorde de faturamento

Lucas Reis

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O setor de Jogos Casuais faturou US$ 2,25 bi em 2007, 20% que em 2006, um recorde para o setor. Jogos casuais são jogos simples praticados em rede. Exemplos? Poquer, damas, xadrez...

São mais de 200 milhões de usuários ao redor do Planeta. Destes, 74% são mulheres.
Por outro lado, a indústria de jogos on-line sofisticados movimenta cerca de US$ 20 blihões ao ano, mesmo contando com muito menos participantes.

Porém, no futuro os Jogos Casuais podem aumentar a sua importância no setor. Se, de fato, ocorrer uma integração desses jogos às ferramentas e espaços da Web 2.0. Outra maneira que pode ser usada para aumentar o tamanho do faturamento dos jogos casuais é a disponibilização de espaços para publicidade. Afinal, são 200 milhões de pessoas concentradas nas telas enquanto jogam, uma audiência nada desprezível. Entretanto, um modelo comercial no qual a publicidade tenha papel importante não está pronto, ainda.

Case de sucesso em Marketing de Busca: a Tecnisa e o Link Patrocinado

Fazendo a minha pesquisa sobre Marketing de Buscas, encontrei o case da Tecnisa. Ela é uma empresa do mercado imobiliário, ou seja, vende produtos de preços altos e que, geralmente, demandam muita atenção e dúvida por parte do futuro comprado antes de fechar um negócio. A Tecnisa montou seu plano de negócios com grande espaço na Internet. Em parte, porque a empresa enfrentava problemas de caixa que a obrigavam a inovar para obter mais resultados com poucos recursos. A solução foi apostar na Internet. Tanto para fechar o negócio, como para divulgar seus produtos. Desta forma, a empresa tem vários cases utilizando as vários possibilidades que a internet dá pra o marketing. Vale a pena dá uma olhada.

No seu novo modelo de negócios, a Tecnisa investiu na venda de casas por e-commerce. Isso pareceu loucura no começo, mas hoje 25% das vendas da empresa se dão através da Internet. A Gol também chocou ao propor vender passagens aéreas pela Internet, mas fez um estrondoso sucesso e, atualmente, todas as Companhias aéreas fazem e-commerce.

Mas para fazer uma venda através de um site é preciso levar os clientes até ele. Aí, a ferramenta principal foram os links patrocinados, mas especificamente, o serviço Adwords, do Google. O sucesso foi excepcional, 60% das visitas ao site da Tecnisa são oriundas do Google , destes, 50% vem dos resultados orgânicos (pesquisa normal), 35% dos anúncios nas páginas de resultado e 15% da rede de afiliados do Google. Por esse sucesso a Tecnisa triplicou os seus investimentos no Google nos últimos anos.

Além de usar os links patrocinados para efetivar vendas, a Tecnisa também usa o marketing de Buscas para fortalecer a sua marca. Alguns dos anúncios que aparecem no Google hoje, não são do tipo "Imóveis de qualidade em Salvador", mas de um outro tipo. Afinal, tomei conhecimento de uma área do site da Tecnisa que fala sobre os cases na Internet através de um link patrocinado no Gmail. E olha eu aqui, falando da empresa em meu blog!

A Tecnisa mostrou ser possível montar um negócio no setor imobiliário baseado na Internet, e tem mostrado ser possível construir uma marca através de Search Engine Marketing.

Leia aqui o case da Tecnisa Completo.

Google libera novidades do Gmail para usuários testarem

Lucas Reis

O Google deve lançar 13 novas configurações para o seu serviços de e-mails, o Gmail, para que os milhões de usuários o usem e digam aos engenheiros do Google o que acham. É a primeira vez que a empresa abre o processo de teste de um produto para um público tão vasto. A priori, os testes serão realizados apenas pelos usuários do Gmail nos EUA e na Inglaterra. O que for aprovado por esses usuário, passará a integrar os serviços do Gmail.

O Marketing de buscas para realização de negócios na Internet

Estava lendo um artigo postado no SEM Brasil que me fez ter algumas reflexões.

O Artigo escrito por Alexandre Sanches Magalhães, fala sobre o futuro promissor que o Marketing de Buscas tem pela frente, e traz alguns dados interessantes. Mostra que enquanto na Blogosfera, até 90% do tráfego é oriundo de mecanismos de buscas, para empresas com negócios eletrônicos, isso dificilmente passa de 30%. A explicação de o Alexandre dá é baseada na idade e no consequente hábito do internauta: enquanto o primeiro é mais jovem e procura novidades, o segundo é mais velhor e não gosta muito de variar. Mas o que destaco agora não é sobre o perfil do usuário, mas sobre a importância que o Marketing de buscas tem para os e-business, mesmo não sendo os buscadores sua principal fonte de tráfego.

Uma pesquisa recente mostrou que cerca de 85% dos internautas pesquisam na Internet antes de fazer compras de determinados produtos, mesmo que essas compras se concretizem off-line. Mas, se 85% pesquisa na Internet, por que que apenas 30% chega nos sites das empresas que vendem os produtos e serviços? Ora, o que o cliente quer quando pesquisa sobre um produto na Web é referência, a experiência de outros usuários, as reclamações e os elogios que eles oferecem. Muitas vezes, o site da empresa eles sabem de cor, mas o blog do fulaninho que já experimentou o produto, ou o do ciclaninho que tem um site especializado em determinada classe de produtos, isso ele não sabe.

Mas onde entra o Marketing de Buscas aí? Primeiro, vamos ampliar o conceito deste termo da concepção "Marketing feito em mecanismos de buscas" para "As possiblidades que os mecanismos de buscas abrem para o Webmarketing". No primeiro, é link patrocinado e otimização de sites. No segundo é isso e muito mais pouco mais.

Se eu uso link patrocinado e otimizo meu site para ser primeiro colocado em uma determinada busca, consigo preencher dois lugares na página de resultados. Existem pelo menos outros 9. E se o que o usuário quer é a experiência de outros clientes, mesmo meu site sendo o primeiro, não vai ser clicado. Entretanto, eu poço monitorar o que os outros sites estão falando de meus produtos. Isso é uma possibilidade que o Marketing de busca oferece de que já falei aqui.

Descobrindo quais sites e blogs falam bem e mal de minha empresa e produtos, consigo rapidamente inputs para corrigir defeitos e melhorar meus produtos. Inputs demorariam anos e consumiriam um saco de dinheiro se fossem conseguidos através de pesquisas tradicioanais de mercado. Além disso, posso esclarecer a situação entrando em contato direto com o Blogueiro ou Webmaster que divulga uma informação negativa para minha empresa, se esta for falsa ou incompleta. Posso mandar um e-mail para ele ou colocar um anúncio de explicação via Google Adsense, se o blog ou site for afiliado ao sistema.

O Marketing de buscas é também uma forma de estreitar o relacionamento com clientes e com os públicos em geral e os veículos de comunicação. Tem um pouco de relações públicas dentro do Search Marketing.

A Importância dos Grandes Portais na Internet e sua relação com o Marketing de Buscas


Segue abaixo algumas anotações sobre a palestra dada por Caio Túlio Costa, Presidente do IG, no Seminário "O Marketing de Buscas" realizado em maior pela revista InfoExame.

Na visão do IG, a Internet deve deslanchar quando a penetração da rede ultrapassar marca de 40% dos domicílios, hoje esta cifra está ao redor de 20%. Aí, segundo Caio Túlio Costa, Presidente do IG, a Internet terá força para ultrapassar as revistas no ranking da publicidade nacional, superando a marca dos 10% na participação publicitária.
A Internet brasileira é uma das mais competitivas do mundo, possuindo cerca de dez grandes concorrentes. Divididos em pelo menos três setores:

Serviços On-line – aí se destacam o Google e o MSN;
Conteúdo On-line – sendo os maiores competidores o UOL, o IG, o Terra e a Globo.com;
Acesso à Internet – Sendo os grandes concorrentes a Sky, a Telefónica e a OI;

São estes também os sites com maior audiência na internet brasileira. Google e MSN estão na dianteira por causa dos seus serviços de buscas, e-mail e redes sociais. Logo atrás vem o UOL, o maior portal da Internet brasileira, seguido pelos outros três maiores portais, que se revezam na quarta colocação dos mais acessados da Internet brasileira. O IG recebe cerca de 11 milhões de usuários únicos ao mês. A maior parte deles procura os serviços de buscas do portal, o segundo serviços mais procurado no IG é o IGMAIL e os serviços de provimento de conteúdo vêm logo em seguida.

Para melhorar os seus serviços on-line, o IG tem uma parceria com o Google. Trata-se da maior parceria do Gigante de Mountain View fora dos EUA. Aqui, as duas empresas se uniram para oferecer serviços de buscas e de e-mail. Assim, o Igbuscas usa a tecnologia do Google Search e o IGMAIL do GMAIL.

O IG acha essa parceria interessante enquanto não consegue oferecer serviços de alto nível. Porém, enquanto usa parte da tecnologia do Google, o IG desenvolve sua própria tecnologia, e, no futuro, pretende oferecer serviços desenvolvidos internamente. A escolha do Google como parceiro se deveu a força que esta empresa apresenta da Internet. Segundo o Presidente do IG, o Google é a empresa que mais entende a Web e se auto-denomina como uma empresa de publicidade. O Google organiza a informação existente na Internet para poder vender publicidade.

Trata-se de uma empresa inovadora e que está sempre atenta às mudanças na rede, e que aprimora seus serviços a cada utilização. O Google analisa o comportamento do usuário para melhorar os mecanismos de buscas, as ferramentas de exibição de publicidade, os serviços de mensagem eletrônica, a sua rede social... Enfim, a cada vez que um internauta utiliza um serviço do Google, este se utiliza das informações deixadas por esse usuário para oferecer serviços sempre melhores e inovadores.

A união de um bom entendimento de seu principal negócio e um DNA inovador, fazem do Google uma empresa Gigantesca. Para se ter uma idéia, o valor de mercado do Google é o dobro do que vale a Time Warner no mercado financeiro. Isso, mesmo com o Google tendo um faturamento 65% menor.

Por fim, o IG espera uma consolidação no mercado de grandes portais e diz que o internauta brasileiro se acostumou e demanda por eles, pois os portais organizam a informação de uma maneira diferente dos grandes mecanismos de buscas, de forma que um não é concorrente direto do outro.

Ouça aqui um PodCast da palestra do Presidente do IG.

Análise: As negociações entre Google, Yahoo! e Microsoft e o que isso significa para o mundo dos negócios na Web

Lucas Reis

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Google, Microsoft e Yahoo: as grandes dos negócios na Intrnet
Novamente o flerte da Microsoft com o Yahoo! não deu certo. A proposta feita pela empresa de Bill Gates não foi aceita pela diretoria do site pioneiro na Internet, e este, de quebra, fechou um acordo de parceria na venda de publicidade on-line com o Google. A notícia agradou ao mercado. A ações da Microsoft subiram quase 3% e as do Google pouco mais que isso após a divulgação dessas informações. O mercado não via com bons olhos o fato de a Microsoft despejar US$ 47,5 bilhões na compra do Yahoo!; e para o Google, a notícia de que os outros dois não se entenderam é boa pois acabou por não se formar um novo e grande concorrente no marcado de publicidade digital.

Apenas para o Yahoo! a notícia não repercutiu no mercado financeiro de forma positiva. As Ações caíram 7,5% e hoje custão 30% menos do que a Microsoft ofereceu pela empresa. Isso irrita alguns investidores, que viam ana venda para o Gigante dos Softwares uma chance única de recuperar o capital investido no Yahoo! com um lucro descomunal.

Mas, nesta história toda esquece-se de colocar uma coisa: o Yahoo! não é uma empresa falida, acaba, sem perspectivas. A empresa de Jerry Yang faturou US$ 7,5 bilhões no ano passado, com um lucro liquido de US$ 660 milhões. O site é o segundo mais acessado do mundo, com uma Jarry Yang, atual Presidente e Fundador do Yahoo! enfrenta os desafios de tornar a sua empresa inovadoraaudiência de mais de meio bilhão de usuários únicos. Além disso, a empresa continua lançando produtos e serviços novos, como o Yahoo One Search. Mas então, por que o Yahoo! tem sido tratada como decadente, sem espaço no mundo futuro do e-business?

A resposta é bem complexa, mas antes de tudo começa com uma frase bem clichê: tudo é relativo! Os resultados do Yahoo! não são ruins, mas são piores do que os do Google. Mesmo com audiências similares, o Yahoo! fatura menos da metade que o Gigante de Mountain View. Além disso, o Yahoo! não tem conseguido acompanhar o ritmo de crescimento do Google, que em quatro anos mais que dobrou a sua audiência. Para se ter uma idéia, 75% das buscas americanas e 92% das buscas brasileiras usam o Google. O Yahoo! não emplacou nenhum grande sucesso nos últimos anos, não tem um bom produto para as redes sociais e o seu serviço de publicidade em buscas é bastante ineficiente. Prova disso é que acabou de fechar um acordo com o Google para exibir os anúncios deste nos resultados do mecanismo de busca do Yahoo!. Ou seja, o Yahoo! não consegue crescer, se aperfeiçoar e inovar como seus concorrentes. Mas por que a Microsoft então queria pagar tanto pelo Yahoo!?

A empresa de Bill Gates se tornou gigante numa conseguindo um quase monopólio dos sistemas operacionais e softwares de escritório em um mundo onde o PC era o centro da tecnologia. Quando este pBill Gates de olho nas receitas da Internetaradigma se desloca pra a Internet, a Microsoft demora a reagir e hoje não possui grandes serviços on-line, como os buscadores, que se financiam exibindo anúncios. Como espera-se que os investimentos em publicidade on-line chequem aos US$ 80 bilhões em 2011, não ter um bom produto para abocanhar parte desta grana é bastante perigoso. Como se não bastasse, com a evolução da Internet, vários serviços hoje vendidos pela Microsoft (como o office) estão sendo oferecidos gratuitamente pela Web. Assim, forma-se o pior dos mundos: a Microsoft não consegue abocanhar quantias significativas do mundo on-line e é atacada na sua principal fonte de receitas. Comprar o Yahoo! era uma forma de entrar com força no mundo dos serviços on-line financiados pela publicidade.

Mas, como as negociações não vingaram, resta saber como a Microsoft vai reagir, se o Yahoo! vai conseguir se manter independente e se o Google vai conseguir manter seu rirmo de inovação e crescimento. Estarei observando

Como monitorar uma imagem na Internet: Use Marketing de Busca

Uma vasta gamade ferramentas grátis e pagas tornam barato e fácil monitorar a repotação de uma marca on-line. Uma das formas de se conseguir feedbacks on-line de usuários é através de mensagens deixadas no site ou blog de uma empresa. Entretanto, nem todo mundo que comenta sobre uma marca leva isso para o site da Comapnhia, mas preferem potar comentários em blogs, fóruns ou qualquer outro lugar na Web. Como monitorar o que se diz sobre uma empresa na internet. Aqui vão algumas sugestões.


Monitorando a Web


Você pode monitorar a imagem de uma empresa na internet reunindo dados de várias fontes vis RSS Feeds. Serviços como Technorati, Google Notícias, Google Blog Search e Bloblogs permites customizar um Feed RSS e ver tudo o que se diz na blogosfera sobre uma marca, nome ou URL.

Você pode agregar todos esses RSS usando o Google REader, o IGoogle ou o Netvibes. O IGoogle permite que você crie uma página com os RSS que deseja e compartilhe com outras pessoas, como seus colegas de departamento ou seus clientes.

Receba Alertas quando sua marca for citada na Internet

O Google oferece um serviço para monitorar uma reputação na Internet. É o Google Alerts. Ele permite monitorar menções de marcas, nomes etc em um nincho específico de Websites ou na Web como um todo. Esses alertas são enviados por e-mail, diariamente ou quando houver uma citação de marca na Web. Este serviço é gratuito e é muito útil pois:

- Você pode ser o primeiro a receber uma má notícia, e perceber, logo no início, um possível estrago de imagem, agindo rapidamente e evitando que este estrago fuja do controla.

- Você pode pedir aos sites que mencionam a sua marca para que também linkem para você;- Achar pesoas que linkam para seus concorrentes e pedir que linkem para o seu domínio também;

Essas ferramentas permitem monitorar o que se diz sobre uma marca, e são importantes para achar possíveis difusores da sua marca, fazer link building, eidentificar rapidamente patenciais ameaças a imagem.


Veja abaixo um vídeo que explica o que são RSS Feeds:

Sinopse de Economics of Attention de Richard Lanham

Lucas Reis

Richard A. Lanham em seu livro The Economics of Attention: Style and Substancae in the Age of Information (A Economia da Atenção: Estilo e Substância na era da Informação, em uma tradução livre) tem muits fatores para ser recomendado: um fluido, geralmente excelente, frequentemente divertido estilo de escrita; algumas idéias interessantes e importantes, algumas digressões facinantes; uma visão bem próxima de alguns artistas pós-modernos e do campo de design gráfica e tipografia; uma brilhante explicação do valor da retórica, uma prescrição para revitalizar e redirecionar o estudo de humanidades em geral, e mais. Dada a ênfase no estilo, retórica e design, pode-se pegar a primeira palavra no título, "economia" como um significado simplesmente metafórico, e deste modo ver o trabalho completo como uma semples e ampla tentativa de crítica artística e literária, mas parece pretender que o título deve ser entendido literalmente.

Lanham, um estudioso de retórica e profesor de Inglês aposentado da UCLA, toca na idéia de que o que domina a vida ecônomica hoje não é mais os bens materiais. Nem é a ubiquidade e superabundância de informação. Ao contrário, é a escassez de atenção que de algum modo lida com todo este fluxo da informação.Como as economias são baseadas na escassez, isso significa que estamos agora de alguma forma na economia da atenção (a competição por atenção permanece superabundante na internet).

Esta é uma sinopse do livro "The Economics of Attention: Style and Substancae in the Age of Information" de Richard Lanham.Conheça o livro aqui.


A Formação de uma Imagem Pública pelo campo Político na época da Esfera Pública Midai´tica

Lucas Reis

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- Quais são as funções básicas da política de imagem? Que fases devem ser consideradas no circuito de produção de imagem e que classe de agentes e de atividades predominam em cada uma delas?

No mundo contemporâneo, a atividade política é cada vez mais influenciada pela publicidade, ou seja, pelos fatores e aspectos que se tornam públicos através dos meios de comunicação em massa. Assim, é necessário que se administre uma política de imagem. As funções básicas da política de imagem são: a produção de imagem pública, a adaptação de personagens reais a imagens criadas pelo público, a administração da imagem pública.

A produção de imagem pública não é apenas a conquista de espaço midiático, mas a apreensão da atenção do público para a imagem daquele ator político e não qualquer imagem, mas uma positiva e confiante. Esta função da política de imagem possui três fases: facilitar o acesso a informações sobre o agente político, adaptação dos materiais provenientes da primeira fase à lógica da indústria da informação, recepção dos materiais codificados.

Na primeira fase entram em cena os agentes internos do campo político: os próprios candidatos, seus assessores de imprensa, agências de marketing político e de publicidade. Neste momento, a preocupação é com a transmissão e com o acesso que se tem ao candidato. Não o acesso físico (encontro ou telefonema), mas como posso chegar até a imagem daquele candidato, suas idéias, seus discursos, seus pronunciamentos. Esses profissionais são os responsáveis por tudo que um candidato diz em público ou para o público e cuidam até, das roupas, do corte de cabelo e da postura do candidato em entrevistas, etc.

Depois de produzidas as mensagens (signos, símbolos) elas precisam entrar na esfera de visibilidade pública. Para isso, é preciso que se adequem a linguagem dos meios de difusão. A inserção dessas mensagens na lógica e na gramática das televisões, jornais e rádios é função dos profissionais da indústria da informação: repórteres, apresentadores, editores, articulistas, etc. Esta fase é muito importante pois é nela que os agentes políticos perdem o controle do processo de produção de imagens.

A última fase é a fase da recepção. Onde o principal agente é o consumidor, a audiência, o público. Nesta fase as imagens são formadas na mente do público depois de serem apresentadas pelos meios de comunicação. Neste momento criam-se adesões, aceitações, simpatias e antipatias. O processo de recepção é muito complexo e envolve um conjunto de fatores riquíssimos: pré-conceitos, condições de leitura (o contexto que o fruidor está inserido) e experiências anteriores. Por não ter o controle desta fase, os agentes políticos tentam, a todo custo controlar ao máximo os processos que nela acontecem, e aí surgem profissionais de grande importância para a política atual: os pesquisadores e centros de pesquisa de opinião. Eles tentam a todo custo contabilizar a imagem que foi recebida para retransmiti-la ao agente político: o feed back. Este mecanismo é uma tentativa de controle sobre a própria imagem que é crucial para a política moderna.

Apple permite que AOL ofereça serviço de rádio para o IPHONE

Lucas Reis

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Iphone terá AOL Radio
A AOL lançou nos EUA o aplicativo AOL Radio, que pode ser baixado na internet, e permite ouvir rádio no IPHONE. Quase um ano após o lanlamento do seu smartphone, a Apple começou a abrir o seu leque de parceiros para oferecimento de serviços ligados ao IPHONE. A tecnologia usada pela AOL para viabilizar o seu serviço de rádio para smartphones é bastante complexa. Envolve o uso de GPS para localizar o usuário e sintonizar nas rádios da região. Apesar de toda esta tecnologia, o serviço é gratuito para os usuários. A AOL pretende conseguir receitas vendendo spots de publicidade durante as programações das rádios e, futuramente, exibindo anúncios gráficos na tela do IPHONE.

Após o frenesi do lançamento do IPHONE, a Apple se esforça para manter o aparelho entre os itens de desejo dos consumidores. Uma das estratégias para conseguir isso é agregar o máximo de funcionalidade possível ao seu smartphone, por isso, aos poucos, a empresa de Steve Jobs vai abrindo espaços para que outras empresas ofereçam serviços para o seu IPHONE.

O Marketing de Busca como Relações Públicas na Web



Recentemente achei um Blog de um cara que acha que o mercado de SEO (otimização de sites) está saturado e deve desinflar em breve. Seu argumento é o de que geralmente quem oferece esses serviços tem um entendimento raso do que é otimizar um site.



Boa parte das atenções em otimização de sites está voltada para a parte de codificação de páginas. Como se um código mágico (um script sagrado) pudesse tornar um site primeiro colocado em uma busca. Isso não é verdade. Uma codificação simples e bem feita é importante para não atrapalhar o trabalho de indexação pelos buscadores, mas não melhora, a priori, o posicionamento nos resultados de buscas.



Segundo este Blogger, o trabalho principal de um serviço de otimização de sites deve ser o de construir links para este site. Isso se consegue de diversas formas, mas a mais eficaz se dá divulgando o site, entrando em contato com bloggers e webmasters de domínios relevantes e relacionados ao site em otimização. Ou seja, o Marketing de Busca como Relações Públicas na Web.



Relações Públicas no sentido de fazer o site em otimização estar sempre presentes nos lugares virtuais interessantes e relevantes para ele. Seja em fóruns, em blogs ou em sites de terceiros, o Marketing de Busca deve se preocupar em levar o site em questão ao conhecimento de outros domínio importantes na internet. Fazer-se presente em público e sempre batalhando por uma boa imagem.



Isso é importante por dois motivos. Primeiro, a presença de links em diversas páginas de temas relacionados ao site em otimização aumenta as posibilidades de que um usuário acesse este site. Por exemplo, se alguém está pesquisando sobre viagens ao Peru e no Site Peruinfo.com acha num dos artigos um link para o seu site, é provável que ele clique e visite o seu domínio. Conseguindo-se espalhar vários links em sites importantes aumenta-se ainda mais a possibilidade de se conseguir um fluxo contínuo e intenso de visitantes a um site. SeguEntendendo o Marketing de Buscas como Relações Públicas na Webndo, uma boa quantidade de links para uma página melhora o PageRank e, conseqüentemente, o posicionamento nos sites de buscas. Como são realizadas bilhões de buscas diariamente, estar entre os primeiros num resultado de pesquisa aumenta muito as chances de ser visitados.



Search Engine Marketing não é uma técnica, mas uma estratégia de marketing que não se restringe a detalhes técnicos, mas também a questões de sociabilidade, de relacionamento na Web. Assim como é bom manter uma boa imagem e uma sólida rede de contatos e parceiros off-line, o mesmos se deve fazer no mundo on-line.

Palestra sobre os resultados do Marketing de Busca para empresas

Encontrei este vídeo que fala sobre SEM de maneira bem simples e direta. Achei ele bastante interessante pois foca em mostrar os resultados que o Marketing de busca pode trazer para empresas e negócios que atuem local, nacional ou globalmente. O Vídeo traz também algumas informações importantes sobre o comportamento do olhar de um usuário frente a tela de um resultado de busca, ou seja, para onde o usuário olha quando realiza uma busca no Google. Além de definir de maneira simples o que são links patrocinados e o que é otimização de sites.
Aproveitem.

Audioesfera Política e Visibilidade Pública

Lucas Reis

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Este é o texto que o Prof. Wilson Gomes pediu para disponilizar para a turma da disciplina "Comunicação e Política" do Curso de Comunicação da UFBA. Abaixo um resumo do artigo, escrito pelo próprio autor.

Audioesfera Política e Visibilidade Pública:

"Este artigo pretende examinar a distribuição da visibilidade numa das mais importantes arenas de visibilidade pública política brasileira, o Jornal Nacional. O propósito geral é estabelecer e discutir as características fundamentais da produção e distribuição da visibilidade política dentre os atores do campo político nacional. O artigo apóia-se num estudo de 100 edições do Jornal Nacional que foram ao ar no segundo semestre de 2007. No quadro geral da investigação sobre as características da visibilidade política nacional, o artigo concentra-se naquela dimensão da esfera de visibilidade pública - que aqui será chama de audioesfera - onde se apresenta à atenção pública a fala do ator político. O artigo versará, portanto, sobre a estruturação e a distribuição da voz dos atores da política no prime time da televisão brasileira."

Baixe aqui o artigo.

Principais ferramentas de Marketing na Internet

Lucas Reis

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A partir do início da década de 90, após a criação da interface World Wide Web, a Internet começou a se popularizar. Em 1993, se abriu a rede para aplicações comerciais, que começaram a agregar conteúdo e a fornecer produtos e serviços pela Web. Com o aumento da audiência da Internet, começou-se a se olhar a rede como um importante ambiente para a comunicação de produtos e serviços, ou seja, viu-se que se podia fazer publicidade na Internet. Entretanto, a medida que a tecnologia Web evoluía e novos usuários chegavam trazendo novos hábitos e dando novas utilidades à internet, fazer publicidade pela Web foi se tornando, também, algo mais complexo. Então, às diversas formas de se fazer publicidade e gerar negócios na internet se deu o nome de Webmarketing ou marketing na internet.

Ainda hoje a Internet continua evoluindo em todos os sentidos e continuar a aumentar o números de usuários ano a ano, ou seja, o webmarketing ainda se altera e se aperfeiçoa a cada dia para acompanhar esta mudança. Atualmente, a grande vantagem do marketing na Web é poder atingir de maneira segmentada indivíduos ou ninchos de indivíduos de uma maneira mais efetiva do que em outros meios. O marketing na Web é, geralmente, mais contextualizado, interativo e menos invasivo do que em outras formas de comunicação. São várias as formas de se anunciar na internet, vou destacar e definir algumas das principais ferramentas de marketing na Web atualmente:

Website (Hot site) - Antes de começar uma campanha on-line, é fundamental possuir um sítio, um espaço, um site na internet. Este vai ser a sua "casinha" digital, o lugar onde você pode disponibilizar o conteúdo, explicações, os serviços e os produtos que julgar necessários. Você também pode criar sites especiais para campanhas ou produtos novos, esses são os chamados hotsites. Mas, acima de tudo, é fundamental que seu site seja útil e de facil acesso para o usuário.

E-mail Marketing - Enviar e-mails com notícias ou promoções é outra forma de fazer marketing na Web. Para usar esta ferramenta, você deve primeira criar um mailing, uma mala direta, dos endereços que receberão as mensagens. É interessante que as mensagens sejam interessantes para os destinatários, que não sejam enviadas de forma a abarrotar a caixa do usuário e, principalmente, que o destinatário tenha permitido o envio dessas mensagens, senão isso se configura como SPAM e diminui drasticamente a eficiência da estratégia.

Marketing de busca - O SEM (Search Engine Marketing) consiste em oferecer conteúdo, serviço ou produto ao usuário usando os mecanismos de buscas. Você pode usar os links patrocinados, e pagar a cada clique do usuário em seu anúncio, ou optar pela otimização de seu site, usando o SEO, que visa posicionar um site nos primeiros resultados de uma busca.

Marketing em Redes Sociais -As redes sociais são excelentes espaços para se fazer publicidade. Anunciar nas páginas das comunidades que reúnem pessoas com interesses comuns é algo que pode ser bastante eficiente em sua estratégia de comunicação na WEB. Algumas possibilidades de anúncios são pagas, mas também se pode criar (ou comprar uma comunidade) para manter um certo número de internautas informados e interagindo com uma marca. Basta colocar a criatividade para funcionar.

Publicidade gráfica - Os banners e gadgets de diversos tipos e formatos foram a primeira grande sensação da publicidade na internet. Hoje, vários deles são dinâmicos e alguns são até interativos. Esta ferramenta é importante para se comunicar com os internautas quando eles não estão fazendo pesquisas nos mecanismos de buscas ou se relacionando nas redes sociais. Além de serem importantes quando se quer associar uma marca a um conteúdo ou site em especial.

Chats e Fóruns - Nos Chats e Foruns pode-se estabelecer uma relação direta com os usuários, permitindo que eles esclareçam as suas dúvidas com algum representante da empresa ou que debatam sobre um tema entre si. Esta é uma excelente forma de oferecer informação personalizada e de receber in puts dos clientes e do público em geral

Advergames - Para algumas campanhas é interessante criar joguinhos que façam o usuário interagir com uma marca ou produto específico. Isto é Advergames, ou publicidade através de jogos, que pretende usar o caráter lúdico dos jogos para criar um bom relacionamento entre cliente e produto, ou para levar um produto ao conhecimento do cliente.

Marketing Viral - Um caráter da internet é a sua descentralização e a possibilidade de um ponto disseminar uma informação para vários outros, que por sua vez a dissemina por outros. Isso pode ser usado pelo Marketing, e quando esses casos ocorrem são chamados de Marketing Viral. Geralmente, são vídeos, imagens ou textos interessantes, engraçados ou inusitados que um internauta passa para sua rede de contatos.

Destaquei apenas algumas das possibilidades que a Internet oferece, em cada uma delas é possível desenvolver várias ações interessantes, que são capazes de gerar resultados bastante positivos. Para fazer é só começar.

Investimento em publicidade dos maiores anunciantes do Brasil em 2007

Lucas Reis

Em 2007, os 300 maiores anunciantes do Brasil investiram R$ 10,25 bilhões de Reais em publicidade. Esses são os dados anunciados pelo Projeto Inter-Meios, relatório de investimento em mídia produzido pela PricewaterhouseCoopers para a editora Meio & Mensagem. A Empresa brasileira que mais investiu em publicidade no ano passado foi as Casas Bahia. Sozinha, a varejista investiu R$ 1 bilhão anúncios publicitários em 2007. O setor varejista como um todo aumentou a sua participação no bolo dos maiores investimentos publicitário do ano. A Insinuante, empresa baiana vendedora de móveis e eletros, investiu R$ 142,7 milhões, um crescimento de 30% em relação a 2006. Isso se deve ao aquecimento da economia brasileira, provocado, principalmente, pelo consumo das famílias e pelo aumento do consumo da Classe C, público-principal das grandes do varejo.

No levantamento, também se destacou a evolução da Ford. A Companhia automobilística assumiu a 4ª colocação entre os maiores anunciantes, uma escalada de três posições. Parte desse crescimento se deve ao agressivo plano de investimento da empresa em novas mídias. Em 2007 a publicidade na Internet foi responsável por 7% do investimento da empresa em mídia (a média nacional é de 2,8%). Além disso, a Ford deve lançar ainda neste semestre um novo configurador para seu site. Com ele o internauta pode montar o carro com as características que desejar.

Os três maiores anunciante do país continuam sendo Casas Bahia, Unilever e AmBev. Estas empresas lideram o Ranking desde 2003. Juntos, os 300 grandes da publicidade brasileira foram responsáveis por 55% do total de R$ 19 bilhões investidos em publicidade no ano 2007.

Resumo de "Performativos e Constatativos", de J.L. Austin

Lucas Reis

Capa do Livro Quando dizer é fazer de JL Austin

Os filósofos acreditavam que uma declaração servia somente para “descrever”. Já os gramáticos perceberam que existem sentenças que não podem ser chamadas de declaração, tais como ordens e concessões. No século XX, algumas sentenças que antes seriam chamadas de declarações passaram por uma análise mais profunda. Estas sentenças foram primeiramente chamadas de pseudo-declarações, mas vistas de maneira mais rigorosa, passou-se a se questionar se essas sentenças seriam, em algum grau, declarações. Assim, percebeu-se que algumas sentenças não têm por objetivo registrar ou transmitir informações, mas são usadas para indicar circunstâncias em que uma declaração foi feita. Deste modo, algumas perplexidades filosóficas tradicionais surgiram do erro de considerar como declarações, sentenças despropositadas ou com intentos diversos.

No livro, são levadas em consideração as sentenças com sentido e propósito, mas que se enquadram entre as expressões que se destacam. Entretanto, estes nem sempre se travestem de declarações constatativas (anteriormente chamadas de pseudo-declarações).

Primeiramente, se analisam expressões que gramaticalmente são definidas como declarações. Porém, essas expressões ditas em uma determinada circunstância, não descrevem, pelo contrário, executam ações. Deste modo, seriam proferimentos performativos, se opondo a proferimentos constatativos. Exemplo disso é a expressão “Aceito me casar” dita na frente de um juiz.

Então, cabe perguntar sobre se apenas a emissão de palavras pode realizar ações. É obvio que apenas emitir palavras não efetiva um ato. Antes de tudo, é preciso que se esteja num contexto adequado e que se siga um roteiro (contrato)com os interlocutores. Mas, em muitos casos, é a palavra a principal parte do acontecimento de um fato.

Ao se opor a essa interpretação, pode-se colocar em análise a sentença “Prometo”. Para alguns, prometer não é executar um ato. Afinal, existem promessas falsas. Para estes, prometer seria uma declaração. Mas quando se fala “Prometo que...” está se executando uma ação, mesmo que esta seja falsa ou enganosa, mas sempre um ato. E se, pode-se dizer que houve um falso batismo, então pode-se dizem também de uma falsa promessa. Ou seja, falso não e aplicado apenas a declarações que informam, registram e descrevem.

Este é o resumo do Capítulo um do Livro "Quando dizer é fazer", de JL Austin.Veja aqui este e outros livros do autor.

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Lucas Reis

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Mudança Estrutural da Esfera Pública, livro de Jürgen Habermas, pesquisa sobre o significado das expressões “público” “publicidade” e “esfera pública”. Trata da formação e institucionalização do emprego de tais expressões ao redor das grandes revoluções burguesas. A investigação conduz ao diagnóstico da transformação de estrutura no modelo da esfera pública contemporânea, na era da comunicação de massa.

A obra trata da “esfera pública” por meio de três eixos analíticos – 1 examina o emprego do adjetivo “público(a)” e do substantivo “Esfera Pública” nos ambientes Europeus historicamente mais importantes para a teoria democrática; 2 examina as diversas formações sociais a que as expressões se referem; 3 resenha autores que formularam os modelos ideológicos que constituem o seu conceito.

Durante o longo período que nos separa das condições de vida das sociedades clássicas, não há continuidade semântica integral para a expressão “públicos”, em relação. No que tange ao modelo ideológico, essas fôrmas conceituais não precisam de continuidade real, bastando-lhe uma continuidade no nível dos valores e dos princípios no mundo das idéias. No que se refere à formação social que subjaz, foram, evidentemente, descontinuadas no longo período que separa o quinto século AC do décimo oitavo século DC.

Uma esfera pública deve ser compreendida como aquele âmbito da vida social em que interesses, vontade e pretensões que comportam conseqüências concernentes à comunidade política se apresentam na forma de argumentação ou discussão.

O primeiro requisito da esfera pública é a palavra. Esta, por sua vez, destina-se a convencer os interlocutores, servindo-se de argumentos ou razões. Neste quesito, chama-se esfera pública o âmbito da vida social que se materializa numa discussão constante entre pessoas privadas em público.

O segundo requisito da esfera pública é que as trocas públicas de argumentos sejam conduzidas com razoabilidade e racionalidade. Uma discussão dotada de sentido social supõe que aqueles que discutem empreguem argumentos que são dispostos em posições e contraposições voltados para a obtenção de uma opinião prevalente ou de um consenso possível. Assim, participar da esfera pública significa comprometer-se a obedecer às leis da racionalidade e da discursividade. Enfim, a argumentação pública que se realiza na esfera pública constringe os parceiros do debate a aceitar como única autoridade aquela que emerge do melhor argumento.

A esfera pública moderna nasce com a burguesia e foi motivada pelo contraste entre a sua enorme importância social e a sua condição de privados de função política. Neste contexto, uma insistência grande no uso da expressão “público” constitui-se contra a política do segredo de Estado praticada pela autoridade aristocrática.

Esfera pública e formação da opinião pública

A esfera pública é a ocasião e a condição em que se gera a opinião pública. Esta possui duas características principais: 1 materialmente é um conjunto de posições e disposições, um conjunto de teses, é o consenso material que se estabelece na Esfera Pública; 2 Em sua origem, a opinião pública é fruto do tirocínio de um público apto a julgar. A mescla dessas duas características dá a legitimidade que a opinião pública precisaria para se tornar normativa.

Dentro da esfera pública contrastam pelo menos três elementos: Estado, economia e intimidade. A Esfera pública visa tomar decisões no Estado que obrigue a todos, essas decisões devem ser tomadas em público e mediante uma argumentação racional e leal. A economia, os negócios particulares formam a Esfera Privada, enquanto a vida familiar configura a Esfera Íntima.

Neste modelo de Estado, são importantes o parlamento e a imprensa. O primeiro pois é a própria função da esfera pública concretizada e instituída. Já a imprensa é importante porque estabelece um fluxo contínuo de informação para o público, além de assumir um caráter de defesa das camadas burguesas frente ao Estado.



Este resumo trata do assunto "Comunicação e Política".Veja aqui como alguns livros sobre este tema.

Continuação do resumo.