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Acabei de ler o Capítulo 3 do Primeiro volume do livro Hiperpublicidade. O título, "O contexto da propaganda nas teorias da comunicação: emergência da publicidade contemporânea e alicerces de suas principais feições teóricas", promete muito mais do que o conteúdo do artigo entrega. Esperava ver uma relação maior entre os fundamentos teóricos da publicidade e as linahs gerais das teorias da comunicação. Mas isso não acontece.
O texto vai evoluindo de maneira fragmentada, um parágrafo para cada assunto que parece ser apenas a introdução (de tão superficial que é) que nos levaria a uma parte central mais densa, que nunca chega. no fim do livro a uma salpicada de psicologia, de como esta área do conhecimento influenciou a publicidade. Mas mesmo essa parte peca pela superficialidade.
Preocupa também a visão do autor em relação a publicidade. Jean-Charles Zazzoli defende que a publicidade encanta e influencia os comportamentos e que para isso é natural que ela suprima pontos-negativos e supervalorize aspectos positivos. Parece que o autor acha normal que a publicidade minta. Parece aceitar a ação publicitária desconectada de uma das máximas da interação entre as pessoas: a priori, todas as vezes que se enuncia é ára falar a verdade. Imaginar, na sociedade de consumo, uma prática publicitária que aceite como parte de sua tarefa mentir, deixa margem para uma discussão ética bastante intensa.
De qualquer modo, fiz um resumo das principais idéias do texto. Leia aqui.
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