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Steven Hodson, do Mashable, escreveu um post sobre os riscos de se trocar informações pela Internet. Segundo ele, já é comum nos Estados Unidos que investigações policiais sejam tocadas em conjunto pelos departamentos da polícia e de empresas de telefonia. Steven cita o caso americano em que um assassino foi identificado por suas pesquisas realizadas no Google. Um dos problemas de basear uma investigação em informações sobre o comportamento de um internauta na Web, é que esses dados podem ser tomados de maneira parcial, sem levar em consideração o contexto ou toda a rotina de um usuário de Internet. Por exemplo, se alguem pesquisa sobre o comportamento das pessoas em comunidades virtuais, pode visitar várias comunidades de cunho pejorativo durante uma pesquisa, e isso pode ser usado como prova numa futura acusação de pedofilia. Outro caso pode ser quando em uma comunidade sobre NX Zero, por exemplo, uma pessoa de 30 anos aceita o convite de uma de 12 anos para serem amigos do Orkut. No futuro, isso pode ser interpretado por uma investigação como um histórico suspeito de relacionamento com menores. Não se trata de ter medo de colocar qualquer informação pela Internet, mas de ficar atento às possíveis implicações dos seus atos e curiosidade na Internet, saiba que tudo na Internet é rastreável e recuperável.