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Inglaterra discute criação de base de dados com informações sobre o comportamento do internauta
Lucas Reis
Uma grande discussão está ocorrendo na Inglaterra sobre os dados trocados pelos cidadãos nos novos dispositivos de comunicação. Existe uma proposta governamental para a criação de um mega banco de dados, chamado Data Bill, em que estariam armazenadas todas as informações sobre ligações realizadas, sites visitados e e-mails trocados pelos ingleses ao longo de sua vida.
A proposta deverá passar por um intenso debate entre os ingleses. Alguns acham que isso é ir longe demais. Seria acabar com a privacidade das pessoas e abrir brechas para interpretações tendenciosas por parte das autoridades em algumas investigações. Afinal, todos os órgãos do governo teriam acesso a uma base de dados completa dos hábitos de um cidadão na internet ou ao telefone celular.
Por outro lado, há que argumente que as empresas on-line já fazem isso, instalando programas nas máquinas dos internautas para monitorar o seu comportamento e, assim, oferecer serviços e produtos mais adequados a cada usuários. Criar uma base de dados sob a gestão Estatal seria mais seguro que ser monitorado por uma infinidade de empresas privadas.
O debate deve se estender bastante até que se chegue a um consenso, mas a questão da privacidade na rede é algo que procupa os internautas. Pela forma técnica que a Internet e a World Wide Web foram concebidas e executadas todos os dados são rastreáveis. Mas, quando o uso da rede se torna cada vez mais central nas vidas das pessoas, a rastreabilidade dos dados se torna uma procupação e tanto.
A proposta deverá passar por um intenso debate entre os ingleses. Alguns acham que isso é ir longe demais. Seria acabar com a privacidade das pessoas e abrir brechas para interpretações tendenciosas por parte das autoridades em algumas investigações. Afinal, todos os órgãos do governo teriam acesso a uma base de dados completa dos hábitos de um cidadão na internet ou ao telefone celular.
Por outro lado, há que argumente que as empresas on-line já fazem isso, instalando programas nas máquinas dos internautas para monitorar o seu comportamento e, assim, oferecer serviços e produtos mais adequados a cada usuários. Criar uma base de dados sob a gestão Estatal seria mais seguro que ser monitorado por uma infinidade de empresas privadas.
O debate deve se estender bastante até que se chegue a um consenso, mas a questão da privacidade na rede é algo que procupa os internautas. Pela forma técnica que a Internet e a World Wide Web foram concebidas e executadas todos os dados são rastreáveis. Mas, quando o uso da rede se torna cada vez mais central nas vidas das pessoas, a rastreabilidade dos dados se torna uma procupação e tanto.
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